Vida

Apoio essencial para pais de crianças com deficiência visual: dicas e experiências compartilhadas

Pais enfrentam o diagnóstico de deficiência visual em seus filhos, gerando dor. Lucía Machota e Patricia Catalán compartilham experiências e buscam apoio. A aceitação é um processo difícil, mas essencial para o desenvolvimento familiar. Especialistas recomendam autonomia e acompanhamento contínuo para crianças. Comunidade e grupos de apoio são fundamentais para enfrentar desafios juntos.

" longe de superproteger as crianças com deficiência visual, é preciso potencializar sua autonomia. (Foto: BRIAN MITCHELL/Getty Images)"

" longe de superproteger as crianças com deficiência visual, é preciso potencializar sua autonomia. (Foto: BRIAN MITCHELL/Getty Images)"

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A chegada de um bebê com deficiência visual pode ser um momento desafiador para os pais, que precisam se reinventar diante de uma nova realidade. Lucía Machota, mãe de Romeo, de sete anos, que nasceu cego, compartilha que o diagnóstico é um "jarro de água fria", mas ressalta que o aprendizado diário é transformador. Ela enfatiza a importância do tempo para o luto e a necessidade de não deixar de trabalhar com as crianças enquanto enfrentam essa situação. "Aprender a aceitar essa realidade é um passo difícil, mas fundamental," afirma Machota, que também destaca a relevância de buscar apoio e criar uma comunidade.

Patricia Catalán, mãe de Bosco, que nasceu com albinismo, também relata sua experiência. Após perceber que o filho não fixava o olhar e se assustava com barulhos, ela procurou ajuda médica. Catalán menciona que, ao entrar em contato com associações como a ONCE e ALBA, o medo inicial diminuiu. "Decidimos normalizar a situação e permitir que as pessoas perguntassem o que precisavam saber," explica. Essa abordagem ajuda a desmistificar a deficiência e promove um ambiente de apoio.

A psicóloga Carmen Herrero, da ONCE, explica que o impacto do diagnóstico é profundo, levando os pais a questionarem sua capacidade de atender às necessidades do bebê. Com o tempo, as emoções iniciais, como tristeza e preocupação, podem evoluir para aceitação. Herrero recomenda que os pais busquem apoio em centros de atendimento, onde podem aprender a promover a autonomia dos filhos, evitando a superproteção.

Os especialistas da ONCE realizam avaliações para garantir o desenvolvimento adequado das crianças com deficiência visual. Fátima Bello, educadora da equipe de atenção precoce, destaca que o acompanhamento é contínuo e adaptado às necessidades de cada criança. "O objetivo é ajudar os pequenos a desenvolver habilidades que facilitem sua integração social," conclui Bello, ressaltando a importância do toque e da audição no aprendizado.

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