Vida

Nascimento e morte marcam a Quarta-Feira de Cinzas em reflexão profunda

O autor reflete sobre a fragilidade da vida ao celebrar o nascimento de sua bisneta, Antônia. Simultaneamente, ele se despede do amigo Affonso Romano de Sant’Anna, destacando a dualidade da existência. A experiência é descrita como liminar, entre alegria e tristeza, revelando a complexidade das emoções humanas. O autor enfatiza a beleza e a vulnerabilidade dos recém nascidos, simbolizando esperança e amor familiar. A cerimônia de despedida do amigo contrasta com o nascimento, ressaltando a importância das relações interpessoais.

Affonso Romano de Sant'Anna, em 1997 (Foto: Guto Costa/Agência O Globo)

Affonso Romano de Sant'Anna, em 1997 (Foto: Guto Costa/Agência O Globo)

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Na Quarta-Feira de Cinzas, um dia que passou sem cinzas, o autor vivenciou uma coincidência marcante, misturando sentimentos de vida e morte. Ele descreve uma experiência liminar, onde se confrontou com dois eventos opostos: o nascimento de sua bisneta, Antônia, e a morte de seu amigo e intelectual, Affonso Romano de Sant’Anna. Antônia, filha de seu neto Samuel e de Luíza, representa a esperança e a continuidade familiar, enquanto a perda de Affonso traz uma profunda tristeza.

O autor reflete sobre a fragilidade dos recém-nascidos, que, com suas pequenas mãos, simbolizam a dependência e a necessidade de proteção. Ele expressa um amor incondicional por Antônia, desejando que ela tenha um futuro belo e digno, mesmo diante das dificuldades da vida. A velhice lhe proporciona uma nova perspectiva sobre a beleza e a vulnerabilidade da vida, que antes não percebia plenamente.

Após a visita à maternidade, o autor se dirige ao velório de Affonso, onde a atmosfera da capela reflete a vida do amigo, marcada pela dedicação à poesia e à cultura brasileira. Ele se despede em silêncio, sentindo a dor da perda e a conexão que existia entre eles. O contraste entre a alegria do nascimento e a tristeza da morte intensifica a experiência emocional do autor.

Por fim, ele se consola com a vitalidade de Antônia, reconhecendo a fome de viver dos recém-chegados. O texto revela a complexidade das emoções humanas, unindo amor, perda e a continuidade da vida em um mesmo dia.

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