14 de abr 2025
A opressão masculina e o 'horror aos meninos' na educação contemporânea
Movimento "Legendários" propõe uma nova masculinidade entre homens evangélicos, buscando apoio mútuo e transformação espiritual, sem machismo.
Ricardo Cammarota/Folhapress
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Um debate crescente sobre masculinidade e opressão tem emergido nas ciências humanas, com críticas feministas à opressão histórica dos homens. Em resposta, o movimento "Legendários" surge entre homens evangélicos, promovendo uma masculinidade positiva, focada em apoio mútuo e transformação espiritual, sem machismo ou misoginia.
Recentemente, um homem trans expressou que homens cisgêneros, como ele, carregam a culpa pela opressão histórica. Essa visão, que sugere uma superioridade moral, pode impactar negativamente a autoestima de jovens meninos. A série "Adolescência", da Netflix, intensificou essa crítica, levando a um discurso que rotula os meninos como problemáticos e agressivos.
O movimento "Legendários", originado na Guatemala, busca resgatar a figura do homem como herói nas famílias. Com base em princípios cristãos e práticas de "coaching" masculino, os participantes são incentivados a se apoiar mutuamente em suas jornadas espirituais. A ideia é que, ao se unirem, os homens se tornam mais fortes e capazes de enfrentar desafios.
Esse fenômeno cultural reflete uma transformação nas dinâmicas sociais e de gênero. Enquanto muitos homens reagem com ressentimento às mudanças, iniciativas como "Legendários" oferecem uma alternativa que promove a solidariedade e o cuidado nas relações familiares, sem recorrer a discursos de ódio ou vergonha.
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