Uma em cada cinco crianças e jovens de 8 a 25 anos tem um provável transtorno de saúde mental (Foto: Getty Images)

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Crianças enfrentam crescente ansiedade e pais buscam estratégias de apoio emocional - Crianças enfrentam crescente ansiedade e pais buscam estratégias de apoio emocional

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A saúde mental de crianças e adolescentes é uma preocupação crescente, com dados indicando que uma em cada cinco jovens enfrenta transtornos emocionais. Especialistas ressaltam a importância de abordar a ansiedade infantil, sugerindo técnicas de respiração e comunicação aberta entre pais e filhos.

Uma jovem, que prefere não ser identificada, relatou que, aos quinze anos, começou a ter ataques de pânico. “Era assustador. Os ataques ocorriam sem aviso e pioraram em público,” disse. Após seis meses tentando lidar sozinha, a família decidiu investir em terapia cognitivo-comportamental, o que trouxe melhorias significativas.

A adolescência é um período crítico, onde os jovens enfrentam desafios como estresse escolar e mudanças hormonais. Andrea Danese, especialista em psiquiatria infantil, explica que o cérebro dos adolescentes amadurece de forma desigual, o que pode intensificar suas emoções. Os pais devem estar atentos a sinais de que a situação pode exigir ajuda profissional.

Como ajudar os jovens

Os problemas mais comuns incluem mau humor e ansiedade. Danese recomenda que os pais mantenham rotinas saudáveis e ajudem os filhos a identificar e resolver problemas. Para a ansiedade, técnicas de calma, como exercícios de respiração e momentos de preocupação, são eficazes.

Stevie Goulding, da instituição Young Minds, destaca que muitos pais se sentem perdidos ao lidar com a ansiedade dos filhos. “O principal conselho é se comunicar e dar espaço para que eles falem sobre suas preocupações,” afirmou. Conversar com a escola também pode ser útil, pois os educadores podem perceber mudanças no comportamento dos alunos.

Sinais de alerta

Os especialistas alertam que os pais não devem hesitar em buscar apoio profissional quando necessário. “Não há nada do que se envergonhar,” diz Sandi Mann, psicóloga infantil. O apoio familiar é crucial, mesmo quando os jovens estão em tratamento. O Ministério da Saúde do Brasil recomenda que pessoas em crise procurem a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) para atendimento.

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