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Bullying: a importância de reconhecer e combater a violência nas escolas brasileiras

Bullying é mais que brincadeira; é uma perseguição intencional que exige ação coletiva e envolvimento familiar para ser combatida.

Mikhail Nilov (Foto: Reprodução)

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O bullying é um problema crescente nos Estados Unidos, mas no Brasil ainda é tratado de forma superficial. A autora Leticia Lyle, pedagoga e especialista em educação, destaca a importância de entender o bullying como uma perseguição intencional, e não apenas como brincadeiras.

Ela enfatiza que ações coletivas e a participação das famílias são essenciais na prevenção e combate a esse comportamento. Lyle, que viveu nos Estados Unidos e retornou ao Brasil há mais de uma década, observa que a cultura brasileira muitas vezes confunde apelidos com brincadeiras inocentes. No entanto, ela alerta que esses apelidos podem ser sinais de humilhação e bullying.

O bullying é caracterizado por uma série de ataques físicos ou psicológicos que criam um ambiente insuportável para a vítima. A violência pode ser invisível, manifestando-se em mensagens de texto, olhares ou isolamento social. Para enfrentar essa questão, é necessário um olhar sistêmico que questione as estruturas de poder envolvidas e as dinâmicas de inclusão e exclusão nas escolas.

A autora ressalta que a escola deve ser um espaço seguro, onde todos se sintam ouvidos. Muitas vezes, o bullying não se manifesta em palavras, mas em sinais sutis que exigem atenção. Lyle defende que a comunidade escolar deve estar preparada para reconhecer e agir contra esses padrões de comportamento.

Combater o bullying requer um esforço coletivo, onde professores, funcionários e famílias trabalham juntos. A participação ativa das famílias é fundamental para que as ações de prevenção nas escolas sejam efetivas. Lyle sugere que promover a diversidade nas relações sociais pode ajudar a reduzir a violência e a discriminação.

Enfrentar o bullying é um desafio que vai além de corrigir comportamentos. É necessário transformar a cultura e criar condições para que a violência não se instale. A autora conclui que é essencial interromper as agressões imediatamente e estruturar espaços que promovam a convivência ética e respeitosa.

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