07 de mai 2025
Avós enfrentam sobrecarga ao cuidar de netos e debatem se devem ser remunerados
Avós enfrentam a "síndrome dos avós escravos", questionando se deveriam ser remunerados por cuidar dos netos em tempos de precariedade familiar.
Muitos avós estão encantados de passar tempo com seus netos, mas isso não significa que tenham que assumir a responsabilidade de maneira quase obrigatória. (Foto: Maskot/Getty Images)
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Os avós têm se tornado essenciais na conciliação familiar, muitas vezes assumindo a responsabilidade de cuidar dos netos. Essa situação se agrava devido à escassez de creches e à precariedade enfrentada por muitas famílias. O fenômeno, denominado "síndrome dos avós escravos", revela a carga emocional que esses cuidadores enfrentam.
Muitos avós relatam que, se fossem remunerados pelo tempo dedicado a cuidar dos netos, poderiam se tornar "milionários". Essa realidade é comum, especialmente em contextos de precariedade, como divórcios ou famílias com pais adolescentes. Avós mais jovens ou com melhores condições financeiras frequentemente se tornam o suporte para seus filhos e netos.
Durante o ano letivo, os avós ajudam como podem, mas nas férias escolares, a demanda por seus serviços aumenta consideravelmente. É comum que avós que possuem casa no campo vejam seus meses de junho e julho repletos de netos. A questão que surge é: deveriam os avós ser pagos por esse trabalho?
A discussão sobre a remuneração dos avós que cuidam dos netos levanta questões sobre a falta de opções de cuidado infantil e a necessidade de todos os membros da família contribuírem financeiramente. A realidade é que muitos avós se sentem sobrecarregados, mesmo que a convivência com os netos seja vista como uma alegria.
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