Vilma Cruz, bióloga e educadora, deixa legado de amor pela educação e família

Vilma Cruz, bióloga e educadora, faleceu aos 70 anos em 10 de fevereiro de 2025. A causa da morte foram complicações de saúde, incluindo enfisema pulmonar e Covid-19. Vilma deixa um legado significativo na educação e uma família unida, composta por três filhos e netos.

Natural de São Paulo, Vilma foi uma profissional respeitada. Ela atuou como professora, coordenadora e diretora escolar, sendo lembrada como a "professora nota dez" por sua filha mais velha, Viviane. Apesar de ter sonhado em ser médica, foi desencorajada pelo pai a seguir essa carreira. Viviane destaca que a mãe enfrentou episódios de racismo em sua trajetória, mas nunca perdeu o amor pela educação.

Apaixonada pelo mar, Vilma conquistou sua casa na praia, que se tornou um ponto de encontro familiar. Ela adorava receber a família e transformar almoços simples em grandes celebrações. A infância de Vilma foi marcada por dificuldades, mas ela sempre compartilhava momentos carinhosos com sua avó, que a inspiraram.

Casada com Valter por 43 anos, Vilma teve um único amor. O casal enfrentou críticas por serem primos, mas se casaram e construíram uma vida juntos. Após ter filhos, Vilma decidiu estudar pedagogia, conciliando a vida familiar com a carreira. Ela se apaixonou pela educação e lecionou ciências, matemática e biologia.

Vilma Cruz faleceu após um mês de internação, deixando um legado de amor e dedicação à educação. Sua história é um exemplo de superação e compromisso, mesmo diante de desafios pessoais e profissionais. Ela será lembrada por sua contribuição à educação e pelo carinho que dedicou à família.