Vida

República da Irlanda celebra dez anos da legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo

Casais celebram uma década da legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo na Irlanda, refletindo sobre conquistas e desafios.

Michael Conlon e Ger O'Donnell se casaram na residência oficial do Lord Mayor, The Mansion House, em Dublin. (Foto: Michael Conlon)

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Em 22 de maio de 2025, a Irlanda comemora dez anos da legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo, resultado de um referendo histórico em 2015. Com mais de 62% dos votos a favor, o país se tornou o primeiro do mundo a aprovar essa medida por meio de votação popular. Desde então, cerca de 5.956 casamentos entre pessoas do mesmo sexo foram realizados.

Casais que se uniram após a legalização compartilham suas experiências. Steven Smyrl e Roy Stanley, juntos há mais de 20 anos, celebraram sua união em uma parceria civil em 2011. Steven destacou que essa decisão foi um passo importante para a igualdade. Roy lembrou que a parceria permitiu que familiares participassem, alguns dos quais faleceram antes do casamento oficial em 2018.

Michael Conlon, que viveu na Irlanda durante o referendo, também se manifestou. Ele e seu marido, Ger, estavam em uma parceria civil e Michael se envolveu na campanha pelo voto positivo. Ele descreveu as celebrações após o resultado como uma vitória nacional, comparando a sensação a uma conquista esportiva.

A legalização do casamento ocorreu 22 anos após a descriminalização da homossexualidade na Irlanda. A votação teve 1.201.607 votos a favor e 734.300 contra, com apenas uma região, Roscommon-South Leitrim, registrando uma maioria de votos negativos.

A jornalista Una Mullally ressaltou que a campanha foi o resultado de anos de ativismo e protestos. Ela expressou sua alegria com o resultado, que representou um marco significativo para a comunidade LGBTQIA+. Para muitos, o reconhecimento do casamento no país onde cresceram é um avanço importante em termos de direitos.

Após a união, Steven enfrentou repercussões em sua vida religiosa, sendo removido de sua posição na Igreja Presbiteriana. Ele afirmou que não se arrepende de sua decisão, pois ama Roy. Por outro lado, Michael observou que a percepção sobre a comunidade LGBTQIA+ em sua nova residência, na Irlanda do Norte, é mais positiva desde a legalização do casamento na região em 2020.

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