Vida

A caza enfrenta desafios; jovens caçadores defendem a tradição e o equilíbrio ecológico

A caça caiu 45% desde 1970, com jovens representando apenas 5% dos caçadores. Jovens caçadores enfrentam preconceito, mas defendem a caça como essencial ao ecossistema. Pilar Montero, enfermeira e influenciadora, destaca a importância da gestão animal. Lorena Martínez, primeira mulher presidente de uma federação, vê a caça como necessidade. Ignacio Ducay Ferré fundou produtora para educar sobre caça, buscando mudar percepções.

Pilar Montero, caçadora e influenciadora em uma finca da localidade de Puente del Arzobispo (Toledo). (Foto: PACO PUENTES)

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A atividade de caça enfrenta um declínio acentuado, com uma redução de 45% desde 1970. Atualmente, a maioria dos caçadores está na faixa etária de 60 a 70 anos, enquanto os jovens entre 20 e 30 anos representam apenas 5% do total, conforme um estudo recente. Esse cenário é agravado pelo crescente preconceito social contra a prática, que muitos jovens tentam combater ao compartilhar suas experiências e a importância da caça para o equilíbrio ecológico.

Entre os jovens caçadores, destaca-se Pilar Montero, uma enfermeira e influenciadora de 30 anos, que começou a caçar desde pequena. Ela menciona que, apesar do ambiente predominantemente masculino, sempre foi tratada como igual. Montero defende que a caça é necessária para manter o equilíbrio do ecossistema e observa um aumento do rejeição social nas redes, onde é frequentemente alvo de críticas. A caçadora Lorena Martínez, de 35 anos, também relata a importância da caça em sua vida, enfatizando que a prática deve ser justificada por planos de manejo que garantam a sustentabilidade.

Ignacio Ducay Ferré, de 28 anos, fundou uma produtora audiovisual dedicada a educar sobre a caça. Ele acredita que a percepção negativa da atividade se deve à falta de comunicação sobre suas práticas e propósitos. Por sua vez, Andrés Montero, de 23 anos, vice-presidente da Associação de Jovens Cazadores Extremeños, tenta esclarecer mal-entendidos sobre a caça, explicando que a atividade é realizada com responsabilidade e visando o controle populacional.

Esses jovens caçadores enfrentam desafios significativos, como a radicalização do discurso contra a caça e a necessidade de justificar suas ações. Apesar das dificuldades, eles continuam a praticar a caça, defendendo que, se não houver um manejo adequado, a natureza pode sofrer consequências negativas. A luta deles é por reconhecimento e compreensão em um contexto social que frequentemente os marginaliza.

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