Vida

Cabo Verde avança na inclusão LGTBIQ+ com legado de Tchinda Andrade e desafios persistentes

Cabo Verde enfrenta seu primeiro carnaval sem Tchinda Andrade, ícone da luta LGTBIQ+, refletindo sobre inclusão e desafios persistentes.

Participante no desfile do carnaval de Mindelo, ilha de São Vicente, Cabo Verde, em 4 de março de 2025. (Foto: Mic Dax)

Participante no desfile do carnaval de Mindelo, ilha de São Vicente, Cabo Verde, em 4 de março de 2025. (Foto: Mic Dax)

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O carnaval de 2025 em Cabo Verde marca o primeiro sem a presença de Tchinda Andrade, ativista pioneira da comunidade LGTBIQ+. Tchinda, que faleceu em novembro de 2024, foi uma figura central na luta por dignidade e inclusão, sendo a primeira caboverdiana a se assumir publicamente em 1998.

Tchinda Andrade é lembrada como um símbolo de resistência e aceitação. Em sua trajetória, ela foi uma das primeiras a se travestir na ilha de São Vicente e iniciou os desfiles do orgulho em 2013. A comunidade de Fonte Filipe, conhecida por ser LGTBIQ+ friendly, presta homenagens a Tchinda durante as festividades, refletindo sobre os avanços e desafios enfrentados.

Luna, uma mulher transexual e vedete da escola de samba local, destaca que, graças ao trabalho de Tchinda, a discriminação violenta é menos comum na região. No entanto, ela ressalta que ainda há um longo caminho a percorrer em termos de inclusão e direitos. A falta de acesso a serviços de saúde adequados e a automedicação são preocupações constantes entre as pessoas trans.

Cabo Verde se destacou em 2018 ao assinar a Coalizão por Igualdade de Direitos, sendo o primeiro país africano a se comprometer com a proteção dos direitos LGTBIQ+. Apesar disso, Luna aponta que o apoio político ainda é insuficiente. A comunidade, no entanto, se une em eventos como as paradas do orgulho, ganhando visibilidade e reconhecimento social.

A luta por direitos e dignidade continua, e a memória de Tchinda Andrade permanece viva nas celebrações e na resistência da comunidade LGTBIQ+ em Cabo Verde.

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