Vida

Praticar autocompaixão aumenta a resiliência e melhora o bem-estar emocional

Autocompaixão é essencial para a resiliência e combate ao burnout, desafiando mitos sobre motivação e autocuidado.

Cultivar autocompaixão pode ajudar a lidar melhor com as dificuldades da vida. (Foto: Freepik)

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A autocompaixão, conceito que envolve tratar a si mesmo com gentileza em momentos difíceis, tem ganhado destaque em pesquisas recentes. Estudos indicam que praticar autocompaixão aumenta a resiliência e reduz o burnout, desafiando a ideia de que essa prática prejudica a motivação.

A professora associada de psicologia educacional na Universidade do Texas em Austin, Kristin Neff, explica que a autocompaixão é um processo de apoio e compreensão a si mesmo. Em vez de se criticar severamente, é possível reconhecer erros sem se rotular como um erro. Essa abordagem é mais saudável que a autoestima tradicional, pois promove um olhar gentil sobre as próprias falhas.

Neff destaca que pessoas autocompassivas conseguem identificar suas emoções sem se perder nelas. Essa prática ajuda a evitar sentimentos de vergonha e isolamento, já que o sofrimento é uma experiência universal. Além disso, um mito comum é que a autocompaixão leva à autoindulgência. Na verdade, ela pode ser um motivador eficaz, superando críticas negativas.

Mitos e Realidades

Outro equívoco é que a autocompaixão é sinônimo de autocuidado. O psicólogo clínico Steven C. Hayes enfatiza que a autocompaixão envolve habilidades como viver o momento e focar em valores pessoais. Ele afirma que ser autocompassivo permite sentir emoções plenamente, sem defesas desnecessárias.

Existem várias maneiras de praticar a autocompaixão. Neff sugere que as pessoas se tratem com a mesma gentileza que ofereceriam a um amigo. Além disso, Tara Brach, psicóloga e autora, propõe o método RAIN: reconhecer, permitir, investigar e nutrir as emoções. Essa técnica ajuda a entender como as emoções afetam o corpo e a mente.

Benefícios da Autocompaixão

Praticar a autocompaixão não apenas melhora o bem-estar individual, mas também capacita as pessoas a oferecerem cuidado aos outros. Hayes ressalta que ao cuidar de si, é possível estender essa compaixão a quem está ao redor. Isso pode incluir estabelecer limites saudáveis em relacionamentos ou se envolver em causas sociais.

Estudos mostram que pequenos gestos, como colocar as mãos sobre o coração e pensar em mensagens gentis, podem reduzir o estresse e aumentar a compaixão por si mesmo. A prática regular de autocompaixão pode, assim, transformar a forma como as pessoas se relacionam consigo mesmas e com os outros.

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