22 de jan 2025
Cinco muçulmanos sequestram adolescente cristã no Paquistão e geram clamor por justiça
Uma adolescente cristã de 14 anos foi sequestrada em Sialkot, Paquistão. O pai, Sharif Masih, denuncia a ineficácia da polícia em recuperar a filha. Ativistas pedem aprovação de lei para aumentar idade mínima para casamento a 18 anos. O Comitê de Direitos Humanos da ONU expressou preocupação com sequestros e abusos. Paquistão é considerado um dos países mais perigosos para cristãos, ocupando 8º lugar.
Imagem ilustrativa (Foto: Unsplash/Ifrah Akhter)
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No dia 9 de janeiro de 2024, cinco muçulmanos sequestraram uma adolescente cristã de 14 anos em Korpur de Sialkot, no estado de Punjab, Paquistão. O pai da jovem, Sharif Masih, informou que, apesar de ter alertado as autoridades, sua filha, Saneha Sharif, ainda não foi encontrada. Ele teme que os sequestradores tentem forçá-la a se converter ao Islã e a se casar com um dos suspeitos.
Masih relatou que Saneha foi atraída para fora de casa por uma garota muçulmana e que um vizinho testemunhou o momento em que ela foi colocada em uma van pelos sequestradores. A polícia prendeu apenas dois dos acusados, mas não conseguiu obter informações que levassem à recuperação da jovem. O pai criticou a negligência das autoridades, afirmando que a polícia não está fazendo esforços suficientes para localizar sua filha.
O cristão destacou que sua condição financeira e a sua religião podem estar influenciando a falta de ação da polícia. Ele fez apelos à ministra-chefe de Punjab, Maryam Nawaz, para que intervenha no caso, ressaltando que atos criminosos devem ser punidos para proteger as comunidades minoritárias. A esposa de Masih, por sua vez, ficou doente desde o sequestro da filha.
O incidente gerou críticas de ativistas que pedem a aprovação de um projeto de lei que aumentaria a idade mínima para o casamento a 18 anos, visando proteger meninas de comunidades minoritárias de conversões forçadas. Atualmente, a idade mínima para o casamento de meninas no Paquistão é de 16 anos, e a situação das meninas sequestradas é alarmante, com relatos de forças de conversão ao Islã e abusos sexuais. O Comitê de Direitos Humanos da ONU expressou preocupação com a impunidade em casos de sequestro e casamento forçado, pedindo ao Paquistão que intensifique esforços para erradicar essas práticas.
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