Cristã sequestrada no Paquistão escapa de casamento forçado após oração e fé

Uma jovem cristã, identificada como Amanda*, relatou sua experiência de sequestro e conversão forçada ao islamismo no Paquistão. Aos 17 anos, enquanto caminhava para fazer compras, ela foi capturada por três homens muçulmanos que a agrediram e drogaram. Ao acordar, Amanda foi informada de que se casaria com um dos sequestradores, Zaid, em uma cerimônia realizada por um sacerdote muçulmano, apesar de sua resistência em abandonar sua fé cristã.

Durante meses, Amanda viveu sob a opressão da família de Zaid, sendo forçada a realizar tarefas domésticas e a aprender sobre o islamismo. Em meio a essa situação, ela mantinha sua fé, orando por proteção e uma forma de escapar. Quando Zaid a levou para Lahore, onde seus pais moravam, Amanda viu uma oportunidade de reencontrá-los, mesmo sob a ameaça de morte que ele impôs caso tentasse.

Determinada, Amanda conseguiu fugir e retornar para sua família, mas logo enfrentou novos desafios quando os sequestradores foram até sua casa exigindo seu retorno. A polícia foi chamada, mas os sequestradores apresentaram documentos falsos que alegavam sua conversão ao islamismo. Em seu depoimento, Amanda reafirmou sua fé cristã, declarando: “Eu nunca me converti ao islamismo nem me casei com Zaid por vontade própria. Sou cristã e gostaria de morrer como uma cristã fiel.”

Apesar de ter sido autorizada a ficar com sua família, as acusações contra os sequestradores foram retiradas, e Zaid continuou a ameaçar Amanda e seus parentes. Mesmo diante do medo, ela mantém sua fé e agradece a Deus por sua libertação. Amanda e outras mulheres cristãs no Paquistão clamam por justiça em um contexto de crescente violência contra minorias religiosas, com o Global Christian Relief alertando sobre o aumento de sequestros e assaltos na região de Punjab. A organização pede orações por justiça, não apenas para Amanda, mas para todas as jovens cristãs que enfrentam casamentos forçados no país. O Paquistão ocupa a oitava posição na Lista Mundial da Perseguição da Missão Portas Abertas de 2025, destacando a dificuldade de ser cristão na região.