Vida

Cristãos enfrentam desaparecimento nas terras bíblicas, alerta pesquisadora do ICC

A população cristã nas terras bíblicas caiu drasticamente, com menos de 2% na Síria. Em Belém, a presença cristã despencou de 85% para 10% entre 1947 e 2017. A Turquia possui apenas 0,02% a 0,04% de cristãos, devido a genocídios históricos. No Egito, a discriminação persiste, com a população cristã estimada em 10%. A pesquisadora Linda Burkle alerta para a necessidade de apoio global aos cristãos oprimidos.

Israel. (Foto: Imagem ilustrativa/Unsplash/Robert Bye)

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A população cristã nas terras bíblicas tem diminuído drasticamente nas últimas décadas, conforme aponta a pesquisadora Linda Burkle, do International Christian Concern (ICC). Em Belém, onde Jesus nasceu, a presença cristã caiu de cerca de 85% em 1947 para apenas 10% em 2017, devido à discriminação e à falta de oportunidades de emprego sob controle palestino. A saída em massa dos cristãos da cidade é um reflexo dessa realidade.

Na Síria, considerada o "berço do cristianismo", a situação é igualmente alarmante. Historicamente, os cristãos representavam cerca de 12% da população, mas esse número despencou para menos de 2% em 2022, com a perseguição por grupos extremistas e a Guerra Civil. Linda destaca que, em 2011, havia 1,5 milhão de cristãos, mas esse número caiu para 300 mil devido à violência e à incerteza política após a queda do regime de Bashar al-Assad.

A Turquia, que foi um importante centro do cristianismo primitivo, agora tem apenas 0,02% a 0,04% de cristãos em sua população, resultado de genocídios históricos e emigração. Linda menciona que muitos cristãos vivem sua fé em segredo, enfrentando discriminação e uma crescente campanha anticristã promovida pelo governo desde o golpe abortado de 2016.

No Egito, a população cristã, que já foi uma das mais influentes, agora é estimada em cerca de 10%. A perseguição islâmica e a maior taxa de natalidade entre muçulmanos são apontadas como fatores principais para o desaparecimento dos cristãos nessas regiões. Linda conclui que a Igreja global deve se mobilizar para apoiar os cristãos que enfrentam opressão, orando por sua proteção e liberdade.

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