25 de jan 2025
Cristãos enfrentam desaparecimento nas terras bíblicas, alerta pesquisadora
A população cristã na Síria caiu para menos de 2% devido à guerra civil. Em Belém, a presença cristã despencou de 85% para 10% entre 1947 e 2017. A Turquia possui apenas 0,02% a 0,04% de cristãos, resultado de genocídios históricos. O Egito, com cerca de 10% de cristãos, enfrenta discriminação sob domínio muçulmano. Linda Burkle alerta para a necessidade de apoio global aos cristãos perseguidos.
Foto: Reprodução
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A população cristã nas terras bíblicas tem diminuído drasticamente nas últimas décadas, conforme apontado por Linda Burkle, pesquisadora do International Christian Concern (ICC). Em Belém, onde Jesus nasceu, a presença cristã caiu de cerca de 85% em 1947 para apenas 10% em 2017, devido à discriminação da maioria muçulmana e à falta de oportunidades de emprego. A situação é alarmante, com muitos cristãos deixando a cidade.
Na Síria, considerada o berço do cristianismo, a porcentagem de cristãos despencou de 12% para menos de 2% da população, com a comunidade reduzida de 1,5 milhão em 2011 para apenas 300 mil em 2022. A perseguição por grupos extremistas e a Guerra Civil Síria contribuíram para essa queda, além da destruição de igrejas e a instabilidade política após a queda do regime de Bashar al-Assad.
A Turquia, que foi um importante centro cristão, agora tem apenas 0,02% a 0,04% de sua população cristã, entre 180.000 e 370.000 pessoas. O genocídio armênio e a emigração em massa no início do século XX foram fatores cruciais para essa diminuição. Desde 2016, uma campanha anticristã tem sido promovida pelo governo, aumentando a discriminação e a necessidade de muitos cristãos manterem sua fé em segredo.
No Egito, a população cristã, que remonta à evangelização pelo apóstolo Marcos, é atualmente estimada em cerca de 10%. Os cristãos coptas enfrentaram séculos de perseguição sob domínio muçulmano. Linda Burkle destaca que a principal causa do desaparecimento dos cristãos nas terras bíblicas é a perseguição islâmica, além de diferenças demográficas, já que muçulmanos tendem a ter famílias maiores. Ela conclui que a Igreja global deve apoiar os cristãos oprimidos e orar por sua proteção e liberdade.
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