Vida

Pastor de Ohio condenado por abrigar moradores de rua promete seguir sua missão

O pastor Chris Avell foi considerado culpado por violações de códigos em Bryan. A igreja Dad’s Place abriga pessoas em situação de rua, enfrentando processos legais. A cidade alega falta de permissões adequadas para abrigar moradores temporários. Advogados da igreja argumentam que a Constituição protege instituições religiosas. A situação revela a escassez de moradia e a necessidade de abrigo na região.

Um banner anunciando o Dad's Place é exibido na entrada dos fundos da igreja, em Bryan, Ohio, 17 de dezembro de 2024. (Foto: AP Photo/Patrick Aftoora-Orsagos, Arquivo)

Um banner anunciando o Dad's Place é exibido na entrada dos fundos da igreja, em Bryan, Ohio, 17 de dezembro de 2024. (Foto: AP Photo/Patrick Aftoora-Orsagos, Arquivo)

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Um pastor de Bryan, Ohio, enfrenta um embate legal com a cidade após abrir sua igreja, chamada Dad’s Place, para abrigar pessoas em situação de rua. Na terça-feira, um juiz municipal considerou o pastor Chris Avell culpado por violar códigos de zoneamento e segurança contra incêndios. Contudo, seus advogados, que já haviam movido uma ação federal contra a cidade por assédio, planejam apelar da decisão. A igreja permanece aberta para acolher temporariamente os necessitados enquanto contesta a aplicação das normas.

A principal preocupação da cidade, segundo o chefe dos bombeiros, Douglas Pool, é que o prédio não possui os permissões adequadas para abrigar pessoas durante a noite. Inspeções revelaram diversas violações, e embora algumas tenham sido corrigidas, a falta de um alvará que permita pernoites persiste. Para obtê-lo, seriam necessárias melhorias dispendiosas, como a instalação de sprinklers. Pool enfatizou a responsabilidade da cidade em garantir a segurança, afirmando que a inação poderia resultar em consequências graves.

Os advogados da igreja argumentam que a Constituição protege instituições religiosas que ajudam os necessitados e que uma lei federal proíbe discriminação em decisões de zoneamento. Eles alegam que a cidade tem realizado inspeções surpresa para intimidar os frequentadores do abrigo, enquanto outros estabelecimentos na área não enfrentam as mesmas exigências. “Esta cidade está tentando criminalizar a compaixão,” disse Jeremy Dys, advogado do First Liberty Institute, que representa a igreja.

Atualmente, cerca de 14 pessoas estão abrigadas na igreja, especialmente com a queda das temperaturas. A cidade possui aproximadamente 9 mil habitantes, e a escassez de moradias tem contribuído para o aumento da população sem-teto. O juiz concedeu uma suspensão de 30 dias na multa de R$ 200 imposta ao pastor, permitindo que a igreja continue suas atividades enquanto o processo legal avança. Avell reafirmou seu compromisso com a missão da igreja, destacando a importância de oferecer não apenas abrigo, mas também esperança e transformação aos que atendem.

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