Vida

Sobrevivente do Holocausto revela como um ‘anjo’ salvou sua vida durante o genocídio

Manfred Goldberg, sobrevivente do Holocausto, compartilha sua história de vida. Ele foi levado a um campo de trabalho na Letônia aos 13 anos, escapando da morte. Em 27 de janeiro, ele reafirma seu compromisso em testemunhar sobre o genocídio. A negação do Holocausto e o antissemitismo estão crescendo, preocupando Goldberg. Com 94 anos, ele destaca a importância de contar sua história para as futuras gerações.

Manfred Goldberg e sua esposa em um encontro com o ex-primeiro-ministro do Reino Unido, mostrando uma foto de seu irmão Herman. (Foto: Reprodução/Flickr/Number 10)

Manfred Goldberg e sua esposa em um encontro com o ex-primeiro-ministro do Reino Unido, mostrando uma foto de seu irmão Herman. (Foto: Reprodução/Flickr/Number 10)

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Um homem que sobreviveu ao Holocausto, Manfred Goldberg, compartilhou sua experiência de como Deus salvou sua vida durante o genocídio nazista, que resultou na morte de cerca de 6 milhões de judeus. Com apenas 13 anos, ele foi levado nu para um campo de trabalho na Letônia, onde um desconhecido lhe revelou um segredo crucial: “Se ele perguntar sua idade, diga que você tem 17 anos”. Seguindo esse conselho, Goldberg foi direcionado para um grupo que trabalharia, enquanto os mais jovens eram enviados à morte.

Goldberg, agora com 94 anos, relembra sua infância em Kassel, Alemanha, onde começou a perceber as mudanças drásticas após a ascensão dos nazistas em 1933. Ele recorda como a Juventude Hitlerista espalhava o ódio contra os judeus e como sua família enfrentou tentativas de deportação. Sua mãe, Rosa, conseguiu um visto de emergência com a ajuda de Frank Foley, um diplomata britânico que salvou mais de 10.000 judeus. Contudo, a invasão da Polônia em 1939 separou a família.

Com o avanço da guerra, as leis antijudaicas se intensificaram. Os judeus eram obrigados a usar uma estrela amarela e enfrentavam severas restrições. Em 1942, o regime nazista implementou a “Solução Final”, levando Goldberg e sua família a um campo de concentração na Letônia. Após perder seu irmão e ser identificado apenas pelo número 56478, ele e sua mãe foram forçados a trabalhar em condições desumanas, enquanto o luto pela perda da família era silenciado pela necessidade de sobrevivência.

A liberdade chegou com a aproximação das forças aliadas. Após dias em um barco sem comida, Goldberg e outros prisioneiros conseguiram escapar quando os guardas fugiram ao avistarem tanques britânicos. “As pessoas estavam exultantes. Não estamos sob guarda. Estamos livres!”, recorda ele. Após a guerra, Goldberg se estabeleceu na Inglaterra, onde se tornou engenheiro e teve quatro filhos. Ele hesitou em compartilhar sua história até que sua esposa o incentivou, reconhecendo que “o silêncio nunca ajuda os oprimidos”.

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