Vida

Cláudia Leitte e o racismo religioso: lawfare e a violação de direitos em debate

O Ministério Público da Bahia investiga Claudia Leitte por racismo religioso após alteração de letra. A audiência pública em 27 de janeiro gerou tensão entre os envolvidos no caso. Um pregador de rua agredido em São Paulo levanta questões sobre liberdade de expressão. Denúncia contra Leitte foi feita pelo Instituto dos Direitos das Religiões Afro Brasileiras. O caso reflete um cenário de lawfare e ativismo judicial no Brasil, afetando direitos fundamentais.

A cantora Claudia Leitte; o pregador da Avenida Paulista. (Foto: Reprodução/Instagram/Claudia Leitte/Captura de tela/Instagram/irpretth)

A cantora Claudia Leitte; o pregador da Avenida Paulista. (Foto: Reprodução/Instagram/Claudia Leitte/Captura de tela/Instagram/irpretth)

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Na segunda-feira, 27 de janeiro, o Ministério Público da Bahia conduziu uma audiência pública em torno da letra alterada por Claudia Leitte em sua música, que gerou intensos debates e polarização entre os participantes. O evento foi marcado por dificuldades na comunicação entre os grupos opostos, refletindo a controvérsia em torno da questão do racismo religioso. Em contraste, um vídeo que circulou nas redes sociais mostrou um pregador de rua sendo agredido na Avenida Paulista, em São Paulo, onde sua pregação foi interrompida por um grupo enfurecido.

O caso do pregador levanta preocupações sobre a violação de direitos e a proteção da liberdade religiosa, uma vez que ele foi atacado por sua identidade religiosa e sua mensagem. A agressão pode configurar crimes previstos na Lei do Racismo e no Código Penal, que proíbem a discriminação e a perturbação de cultos religiosos. Até o momento, não há informações sobre ações do Ministério Público de São Paulo em relação a esse incidente.

Por outro lado, a polêmica envolvendo Claudia Leitte surgiu após a cantora substituir uma referência à rainha Iemanjá por “meu rei Yeshua” em uma apresentação. O Instituto dos Direitos das Religiões Afro-Brasileiras formalizou uma denúncia, alegando que a alteração desrespeitou as religiões afro-brasileiras e promoveu um apagamento cultural. A audiência pública foi agendada para que Leitte se manifestasse sobre as acusações.

Esses episódios revelam um cenário complexo em relação ao racismo religioso no Brasil. Enquanto o caso do pregador envolve violência e uma clara violação de direitos, a situação de Claudia Leitte não apresenta vítimas ou agressões diretas. A discussão sobre liberdade de expressão artística e religiosa se intensifica, levantando questões sobre a legitimidade das acusações e a atuação do Ministério Público em casos que podem ser vistos como tentativas de silenciamento.

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