Vida

Juristas evangélicos denunciam bloco por ofensas à fé cristã em performance polêmica

A ANAJURE denunciou a performance de Chico Macalão ao MP do Rio Grande do Sul. O artista fez um striptease representando Jesus, usando coroa de espinhos LGBTQ+. A canção "Pregadão" é vista como deboche à crucificação de Jesus Cristo. A entidade alega vilipêndio religioso e ofensas à fé cristã, pedindo investigação. A denúncia questiona o uso de verba pública para financiar o evento considerado ofensivo.

Cenas da performance do Bloco da Laje que blasfema e Jesus. (Foto: Captura de tela/Instagram/portoalegre24horas)

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A Associação Nacional de Juristas Evangélicos (ANAJURE) protocolou uma denúncia ao Ministério Público do Rio Grande do Sul em 31 de janeiro, após uma performance do artista Chico Macalão, integrante do Bloco da Laje, durante o pré-Carnaval em Porto Alegre. A apresentação, ocorrida em 26 de janeiro, envolveu o artista simulando um striptease enquanto representava Jesus Cristo, utilizando uma coroa de espinhos com as cores da bandeira LGBTQ+ e cantando a música "Pregadão".

No ofício, a ANAJURE argumenta que a letra da canção faz referência à crucificação de Jesus de forma desrespeitosa, afirmando que "Jesus não poderá descer para 'brincar' com o bloco, pois hoje está 'pregadão'". A entidade considera que a expressão "pregado" sugere uma figura sem forças ou embriagada, o que, segundo eles, configura um deboche à imagem de Cristo.

A ANAJURE classifica a performance como vilipêndio religioso, alegando que a liberdade artística não é absoluta e que a apresentação ofende os valores das comunidades cristãs. A denúncia destaca que a canção também insulta aqueles que não concordam com a subversão da imagem de Jesus, chamando-os de "gente nefasta". Além disso, a entidade aponta que o evento e a música causam dano moral coletivo à fé cristã.

Por fim, a ANAJURE questiona o uso de recursos públicos para financiar o Bloco da Laje, que recebeu subsídios da Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul. A entidade solicita ao MP a investigação das responsabilidades civil e criminal dos envolvidos, além da análise do uso de verba pública em performances consideradas ofensivas.

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