Vida

Terroristas atacam cristãos no Congo e provocam devastação em Ngite

No último sábado, a ADF atacou Ngite, resultando em quatro mortes, incluindo uma mulher queimada viva. A violência contínua gera medo e luto, com líderes clamando por paz e segurança na região. Em fevereiro de 2024, um ataque anterior decapitou 70 cristãos, intensificando a crise de segurança. A ADF, responsável por mais de 200 mortes em um mês, opera em um contexto de impunidade. A República Democrática do Congo é a 35ª na Lista Mundial da Perseguição 2025, destacando a vulnerabilidade da comunidade cristã.

Bandeira da República Democrática do Congo. (Foto: Reprodução/Unsplash/aboodi vesakaran)

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No último sábado, dia 8, terroristas das Forças Democráticas Aliadas (ADF) atacaram a vila de Ngite, localizada no leste da República Democrática do Congo (RDC), resultando na morte de quatro pessoas. O International Christian Concern (ICC) informou que entre as vítimas estava uma mulher que foi queimada viva em sua residência. Durante o ataque, três casas foram incendiadas, animais foram levados e outras pessoas foram sequestradas.

Uma testemunha, identificada como Jean, relatou que os atacantes chegaram por volta das 2h da manhã e começaram a matar pessoas com facões, com os gritos das vítimas ecoando até às 5h da manhã. Osée Kambale, um dos sobreviventes, descreveu a cena de terror, afirmando que os terroristas cercaram as propriedades antes de cometer os assassinatos. Ele lembrou que a vila já havia sido alvo de ataques anteriores, incluindo um em fevereiro de 2024, que deixou muitas crianças órfãs.

A violência contínua na região tem gerado um clima de luto e medo entre os moradores. Katembo Kisaki Louis, presidente do grupo da sociedade civil Batangi-Mbau, visitou o local do ataque e descreveu a destruição como devastadora, ressaltando que a falta de segurança torna a população ainda mais vulnerável. O bispo anglicano da Diocese de Beni também condenou o ataque, clamando por paz e pedindo que os terroristas abandonem suas práticas violentas.

A situação no leste da RDC é alarmante, com a missão Portas Abertas denunciando a impunidade que cerca esses atos de violência. Em fevereiro, um massacre de 70 cristãos em uma igreja protestante gerou condenações e pedidos por proteção à comunidade cristã. Desde 2014, a ADF tem intensificado seus ataques, resultando em mais de 200 mortes apenas no mês passado e o deslocamento de 10.000 pessoas em 2024. A República Democrática do Congo ocupa a 35ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2025 da missão.

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