24 de abr 2025
Crianças deslocadas enfrentam dificuldades extremas na República Democrática do Congo
Cerca de 130 mil pessoas foram deslocadas em Kivu do Norte, RDC, enfrentando condições precárias e desafios à fé nas comunidades.
Foto: Reprodução
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A República Democrática do Congo enfrenta uma grave crise humanitária, com milhões de deslocados internos devido à violência de grupos armados, como as Forças Democráticas Aliadas (ADF). Recentemente, 130 mil pessoas foram forçadas a deixar suas casas na província de Kivu do Norte em apenas um mês.
Os acampamentos de deslocados são precários, com barracas de madeira dispostas em fileiras. As condições de vida são difíceis, e a falta de apoio governamental e de organizações humanitárias agrava a situação. Jerome, um deslocado que vive no campo de Oicha, relata que sua família fugiu após a morte de um filho e a destruição de sua casa. Ele destaca que conseguir comida é o principal problema, pois não há como plantar.
A situação tem impactado a fé das comunidades cristãs na região. Jerome observa que muitos não frequentam mais a igreja e que as dificuldades têm levado adolescentes a se envolverem em comportamentos de risco, como uso de drogas e roubos. Ele se apega à sua fé, citando o Salmo 35 como fonte de esperança em meio ao sofrimento.
As organizações de ajuda, como a Save The Children, alertam para a necessidade urgente de assistência humanitária. Desde 2022, mais de 2,6 milhões de pessoas foram deslocadas na região, refletindo a gravidade da crise. A falta de recursos e apoio tem gerado um ciclo de desespero e desilusão entre os deslocados.
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