07 de mai 2025
Capelã voluntária leva fé e esperança aos soldados na linha de frente da Ucrânia
Capelã voluntária na linha de frente da guerra na Ucrânia, Lyudmyla Marfin equilibra fé e maternidade enquanto apoia soldados em combate.
A capelã Lyudmyla Marfin (Foto: arquivo pessoal)
Ouvir a notícia:
Capelã voluntária leva fé e esperança aos soldados na linha de frente da Ucrânia
Ouvir a notícia
Capelã voluntária leva fé e esperança aos soldados na linha de frente da Ucrânia - Capelã voluntária leva fé e esperança aos soldados na linha de frente da Ucrânia
Capelã voluntária oferece apoio espiritual na linha de frente da guerra na Ucrânia
A guerra na Ucrânia tem impactado profundamente a vida de soldados e civis. Em meio ao conflito, Lyudmyla Marfin, uma capelã voluntária de 52 anos, atua na linha de frente, oferecendo suporte espiritual e emocional. Enquanto cuida de dezoito filhos em casa, ela busca transmitir fé e esperança aos que enfrentam a brutalidade da guerra.
Lyudmyla, que estuda no Seminário Teológico de Kiev, viaja regularmente para a linha de frente, onde a presença de um capelão é essencial. Nas trincheiras do leste da Ucrânia, ela oferece consolo aos feridos e apoio aos enlutados. “O amor é a verdadeira força motriz de minha vocação,” afirma. Seu nome militar, “Vira”, que significa “fé” em ucraniano, reflete sua missão de inspirar esperança entre os soldados.
Apoio e dedicação
Desde o início do conflito, Lyudmyla começou a ajudar com alimentos e remédios. Com o tempo, organizou treinamentos para militares e conduziu sessões de aconselhamento. Embora não esteja oficialmente nas Forças Armadas, sua missão continua. “Cuidar da alma das pessoas é a principal responsabilidade de um capelão,” explica.
Ela destaca que a fé é vivida de forma autêntica nas trincheiras. “Não há ateus nas trincheiras. A guerra muda a atitude dos soldados em relação à fé,” observa. Lyudmyla acredita que seu papel é servir a Deus ao ajudar os outros, respeitando as crenças pessoais de cada um.
Desafios e apoio familiar
O apoio do marido, um professor aposentado, é fundamental para que Lyudmyla concilie sua vocação com a maternidade. Ele cuida das crianças durante suas viagens à linha de combate. “Se Deus enche seu coração de amor, você ama as pessoas que foi chamado a servir,” conclui Lyudmyla, que mantém uma atitude positiva, mesmo diante dos desafios.
A conexão com os soldados é profunda e vai além da presença física. “Quando Deus te chama, você tem que ir,” afirma, destacando a importância de sua missão em tempos de guerra.
Perguntas Relacionadas
Comentários
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.