23 de jul 2025
Colesterol bom e mau: entenda as diferenças e como mantê-los saudáveis
Monitorar o colesterol em jovens é urgente, pois 27,4% apresentam níveis elevados, aumentando o risco de doenças cardiovasculares.

Colesterol 'ruim' elevado pode levar à formação de placas de gordura nas artérias (Foto: Anusorn/Adobe Stock)
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Estudo revela que 27,4% das crianças e adolescentes brasileiros têm colesterol alto
Um estudo recente da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) revelou que 27,4% das crianças e adolescentes no Brasil apresentam colesterol elevado. Os principais fatores associados a essa condição são genéticos e hábitos de vida, como alimentação inadequada e sedentarismo. A pesquisa destaca a importância do monitoramento precoce dos níveis de colesterol, especialmente em uma faixa etária cada vez mais afetada.
O colesterol, um lipídio essencial, é transportado no sangue por lipoproteínas, sendo a HDL considerada "boa" e a LDL "ruim". Altos níveis de LDL estão associados a um aumento do risco de doenças cardiovasculares, como infarto e AVC. A cardiologista Fabiana Hanna Rached, do InCor, enfatiza que o HDL tem propriedades protetoras, ajudando a remover o colesterol das artérias.
Os dados alarmantes sobre a saúde cardiovascular dos jovens brasileiros refletem um aumento nos casos de infarto em pessoas abaixo dos 40 anos, que cresceram mais de 150% nas últimas duas décadas. A alimentação rica em gorduras saturadas e o sedentarismo são fatores que contribuem para o aumento do colesterol ruim. A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia recomenda que a avaliação dos níveis de colesterol comece entre 9 e 11 anos, visando a prevenção.
Para controlar os níveis de colesterol, é fundamental adotar uma dieta equilibrada, rica em fibras e com baixo teor de gorduras saturadas. A prática regular de exercícios físicos e a eliminação do tabagismo também são essenciais. Quando necessário, o tratamento medicamentoso, como o uso de estatinas, pode ser indicado, especialmente para aqueles com histórico familiar de doenças cardíacas. Estatinas são seguras e eficazes na redução do LDL, segundo especialistas, e devem ser consideradas em casos de risco elevado.
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