30 de jul 2025
Colesterol alto: identifique os sintomas e saiba quando buscar ajuda médica
Monitorar colesterol desde a infância é crucial para prevenir doenças cardiovasculares. Dieta equilibrada e exercícios são fundamentais para a saúde.

Xantelasmas são pequenos depósitos de gordura que se formam sob a pele das pálpebras e podem ser um sinal de colesterol alto. (Foto: Todorean Gabriel)
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O colesterol, um lipídio vital para o organismo, é classificado em "bom" (HDL) e "ruim" (LDL). O excesso de LDL está associado a doenças cardiovasculares, mas muitos não percebem que têm níveis alterados até que seja tarde demais. Especialistas alertam que a monitorização dos níveis de colesterol deve começar na infância e adolescência, com foco em uma dieta equilibrada e atividade física regular.
O HDL desempenha um papel protetor, removendo o excesso de colesterol das artérias e transportando-o de volta ao fígado. Em contrapartida, o LDL, quando elevado, pode causar aterosclerose, um processo que estreita as artérias e compromete o fluxo sanguíneo. A cardiologista Fabiana Hanna Rached enfatiza a importância da detecção precoce, já que a hipercolesterolemia é frequentemente assintomática.
Sinais de alerta incluem depósitos de gordura sob a pele, como xantomas e xantelasma, que podem indicar níveis elevados de colesterol. A Sociedade Brasileira de Cardiologia recomenda que todos conheçam seus níveis de colesterol e busquem orientação médica, especialmente aqueles com histórico familiar de doenças cardíacas ou fatores de risco como obesidade e diabetes.
A avaliação dos níveis de colesterol deve ser parte dos check-ups de rotina, iniciando entre 9 e 11 anos. Os valores ideais de LDL variam conforme o risco cardiovascular, sendo abaixo de 50 mg/dL para quem já teve infarto e abaixo de 100 mg/dL para aqueles com risco intermediário. Os testes são gratuitos pelo Sistema Único de Saúde.
Para manter níveis saudáveis de colesterol, uma dieta rica em fibras, frutas e vegetais é essencial, assim como a prática regular de exercícios. A Organização Mundial da Saúde recomenda pelo menos 150 minutos de atividade física por semana. Além disso, evitar o tabagismo e, quando necessário, iniciar tratamento medicamentoso sob orientação médica são passos cruciais para a saúde cardiovascular.
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