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27 de jul 2025

G7 discute minerais e alerta para o neocolonialismo verde em novas políticas

Brasil rejeita exploração predatória de minerais críticos e defende parcerias justas no G7, destacando risco de neocolonialismo.

Líderes do G7 se reúnem em região remota do Canadá (Foto: Geoff Robins / AFP)

Líderes do G7 se reúnem em região remota do Canadá (Foto: Geoff Robins / AFP)

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O Brasil se posicionou firmemente contra a exploração predatória de seus recursos minerais durante a reunião do G7, destacando a necessidade de parcerias justas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o país não será um "palco de corrida predatória" por minerais críticos, defendendo que a colaboração deve se basear em benefícios mútuos.

O G7 apresentou seu Plano de Ação para Minerais Críticos, que levanta preocupações sobre a possibilidade de países ricos submeterem nações em desenvolvimento a seus interesses. A disputa por recursos naturais essenciais para a transição energética e descarbonização é intensa, e a inovação tecnológica se entrelaça com interesses geopolíticos, aumentando o risco de desigualdades sociais e ambientais.

A demanda por minerais críticos representa uma oportunidade histórica para a América Latina, que pode movimentar até US$ 120 bilhões até 2030. No entanto, essa chance pode se transformar em exploração se os países fornecedores não se unirem contra pressões externas, que podem incluir instrumentos políticos e econômicos.

O Brasil enfatiza a importância de desenvolver uma estratégia clara que envolva tanto o setor público quanto o privado. A cooperação internacional deve ser baseada na reciprocidade, e a postura firme na COP30 é essencial para garantir que as discussões sobre clima incluam também aspectos econômicos e tecnológicos.

Os minerais críticos são fundamentais para a segurança alimentar, climática e energética. O país e outras nações do Sul Global precisam fortalecer sua posição na cadeia de valor, desde o processamento até a manufatura, para evitar que se tornem meros coadjuvantes em uma disputa geopolítica que pode resultar em um neocolonialismo disfarçado de "transição verde".

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