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30 de jul 2025

Escolas no Rio Grande do Sul ficam devastadas após enchentes intensas

Cerca de 400 mil alunos no Rio Grande do Sul permanecem sem aulas após enchentes, enquanto escolas se tornam abrigos e enfrentam danos.

Escola alagada no Rio Grande do Sul, no município de Arroio do Meio (Foto: Prefeitura Arroio do Meio)

Escola alagada no Rio Grande do Sul, no município de Arroio do Meio (Foto: Prefeitura Arroio do Meio)

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Rio Grande do Sul enfrenta crise educacional após enchentes devastadoras

O Rio Grande do Sul está em estado de calamidade pública devido a enchentes que já causaram 95 mortes e afetaram 941 escolas. Aproximadamente 400 mil alunos estão sem previsão de retorno às aulas, com muitas instituições danificadas e funcionando como abrigos.

A Secretaria da Educação planeja uma reabertura gradual das escolas, mas enfrenta desafios logísticos. A secretária estadual de Educação, Raquel Teixeira, afirmou que não haverá um calendário escolar fixo, com as escolas retornando em datas diferentes conforme a situação permitir. "Teremos escolas voltando, em diferentes datas, na medida do possível", destacou.

Atualmente, 421 escolas estão danificadas, e 71 delas servem como abrigos. A situação é crítica, especialmente nas regiões de Porto Alegre, São Leopoldo e Canoas, onde 58% das escolas apresentam danos diretos. O retorno às aulas nas áreas rurais será ainda mais complicado devido à destruição de pontes e estradas.

Desafios e planejamento

A Secretaria da Educação, em parceria com a Secretaria de Obras Públicas, está elaborando um plano para a reconstrução das escolas. O Senado aprovou um decreto que reconhece a calamidade pública, facilitando a ajuda necessária. O estado ainda enfrenta a possibilidade de novos temporais, com riscos de deslizamentos e novas enchentes.

Mais de 1,4 milhão de pessoas foram afetadas pelo desastre, e a escassez de água potável e alimentos é alarmante. Abrigos em Porto Alegre relatam que crianças estão separadas de suas famílias, aumentando a urgência da situação. A população é alertada a evitar áreas mais afetadas, pois o risco de novas inundações permanece elevado.

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