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13 de fev 2025

Alckmin defende Brasil como parceiro comercial e destaca tarifas zeradas em exportações para os EUA

Donald Trump anunciou tarifas recíprocas, visando igualar taxas comerciais entre países. O Brasil, que cobra 18% sobre etanol americano, pode ser severamente afetado. O vice presidente Geraldo Alckmin defende diálogo, ressaltando que Brasil não é problema comercial. A medida pode intensificar tensões comerciais, afetando a inflação nos EUA e no Brasil. A balança comercial entre Brasil e EUA é superavitária para os americanos, complicando negociações.

Foto:Reprodução

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O vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, afirmou que o Brasil não representa um problema comercial para os Estados Unidos, em resposta à decisão do presidente Donald Trump de impor tarifas recíprocas a países que taxam produtos americanos. Alckmin destacou que, entre os dez principais produtos exportados pelo Brasil, quatro têm tarifas zeradas. Ele enfatizou a importância do diálogo nas relações comerciais, afirmando que o comércio deve ser uma via de mão dupla, com reciprocidade.

Trump assinou um memorando que inicia a avaliação das práticas comerciais de cada país, visando determinar quais tarifas recíprocas serão aplicadas. A medida, que não entrará em vigor imediatamente, gera preocupações sobre uma possível guerra comercial global. O presidente americano reconheceu que os preços podem subir nos EUA como resultado dessas tarifas, que não se limitarão apenas a impostos, mas também incluirão subsídios e práticas consideradas injustas.

A análise das tarifas recíprocas pode afetar diretamente o Brasil, que já enfrenta tarifas altas sobre produtos como etanol, que é taxado em 18% ao entrar no Brasil, enquanto os EUA impõem apenas 2,5% sobre o etanol brasileiro. Em 2024, os EUA importaram mais de US$ 200 milhões em etanol do Brasil, em contraste com apenas US$ 52 milhões em exportações para o Brasil. Essa disparidade tarifária foi citada por Trump como um exemplo da necessidade de mudança.

O governo brasileiro está avaliando os impactos das novas tarifas, especialmente no agronegócio. Embora a carne bovina também seja uma preocupação, a balança comercial entre os dois países é superavitária para os EUA. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o Brasil não deve temer as medidas, ressaltando que a balança comercial é equilibrada e que o governo está monitorando a situação para garantir que a reciprocidade seja respeitada nas relações comerciais.

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