Breaking News

28 de mai 2025

União Europeia pressiona Hungria por ataques a direitos LGTBI+ e liberdade de expressão

A pressão da União Europeia sobre a Hungria aumenta após a proibição da marcha do Orgulho LGTBI+, com 20 países exigindo ação imediata.

Foto:Reprodução

Foto:Reprodução

Ouvir a notícia

União Europeia pressiona Hungria por ataques a direitos LGTBI+ e liberdade de expressão - União Europeia pressiona Hungria por ataques a direitos LGTBI+ e liberdade de expressão

0:000:00

A União Europeia (UE) intensificou suas críticas à Hungria devido à erosão do Estado de direito e à recente proibição da marcha do Orgulho LGTBI+ em Budapeste. Vinte Estados membros assinaram uma declaração pedindo ação rápida da Comissão Europeia para reverter a decisão, que está marcada para o dia 28 de junho.

A declaração, que começou com dezessete países e ganhou mais três adesões, foi divulgada no mesmo dia em que o Conselho da UE avaliou a situação do Estado de direito na Hungria. Este é o oitavo exame do governo húngaro desde o início do procedimento em 2018, que pode resultar na perda do direito de voto do país na UE. O ministro polonês Adam Szlapka comentou que muitos ministros expressaram preocupações sobre a situação.

Os signatários da carta, incluindo Alemanha, França e Países Baixos, manifestaram preocupação com as novas legislações que violam os direitos fundamentais da comunidade LGTBI+. O governo húngaro, sob o pretexto de proteger crianças, pode proibir eventos como o Orgulho e aplicar multas. As novas normas, que incluem o uso de software de reconhecimento facial, foram implementadas recentemente.

Medidas e Reações

A Comissão Europeia ainda não tomou medidas diretas contra a proibição, mas está considerando ações legais. O comissário de Democracia e Estado de direito, Michael McGrath, afirmou que a liberdade de reunião é um direito fundamental que deve ser protegido. A participação de comissários na marcha foi convidada, mas a decisão ainda não foi tomada.

Além disso, a Hungria enfrenta um projeto de lei que ataca a sociedade civil e a liberdade de imprensa, semelhante à legislação russa sobre agentes estrangeiros. McGrath reiterou que essa proposta viola os direitos da UE e pediu sua retirada.

O governo húngaro, representado pelo ministro János Bóka, negou a existência de uma proibição do Orgulho e defendeu a legalidade das suas ações. A Hungria enfrenta vários processos de infração e já teve R$ 18 bilhões de fundos europeus congelados devido a essas questões. A pressão da UE sobre o governo de Viktor Orbán continua a aumentar, com Estados membros expressando frustração com a falta de progresso em relação aos valores democráticos.

Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela