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05 de fev 2025

Casa Branca refuta planos de Trump sobre Gaza e realocação de palestinos

A proposta de Trump sobre Gaza sugere controle e realocação temporária de palestinos. Karoline Leavitt, porta voz da Casa Branca, negou envio de tropas e financiamento. Secretário de Estado, Marco Rubio, afirmou que não há intenção de ocupação permanente. ONU e líderes globais condenaram a proposta, considerando a limpeza étnica. A realocação afetaria mais de dois milhões de palestinos, gerando forte oposição internacional.

Foto:Reprodução

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A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, declarou nesta quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025, que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não se comprometeu a enviar tropas para a Faixa de Gaza e não pretende financiar a reconstrução do local. Em coletiva, Leavitt mencionou a necessidade de envolvimento dos EUA na reconstrução para garantir a estabilidade, mas afirmou que o país “não vai pagar” por isso. Ela também negou que a proposta de Trump de realocar palestinos seja permanente, afirmando que é uma “realocação temporária”.

Leavitt não foi a única a contradizer Trump. O secretário de Estado, Marco Rubio, sugeriu que o presidente estava apenas propondo a limpeza e reconstrução de Gaza, sem reivindicar posse indefinida. O enviado especial para o Oriente Médio, Steve Witkoff, informou a senadores que Trump não deseja enviar soldados ou gastar recursos americanos na região. Em resposta a críticas, Trump afirmou que “todo mundo ama” sua proposta de controle sobre Gaza, que inclui desmantelar armas perigosas no território.

Durante uma coletiva anterior, Trump havia afirmado que os EUA assumiriam a responsabilidade por Gaza e que vislumbra a possibilidade de controle a longo prazo para trazer estabilidade. Ele também defendeu a realocação permanente de palestinos para países vizinhos, considerando Gaza um “local de demolição”. Essa proposta foi amplamente condenada pela comunidade internacional, que a considera uma forma de limpeza étnica.

O Escritório de Direitos Humanos da ONU declarou que qualquer transferência forçada de pessoas de território ocupado é proibida. O secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou que a proposta de Trump poderia inviabilizar a criação de um Estado palestino. A comunidade internacional, incluindo países como França, Reino Unido e Rússia, se manifestou contra a medida, enquanto a China se opôs à “transferência forçada” e defendeu um governo palestino para governar Gaza.

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