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16 de jul 2025

Trump envia imigrantes para a Suazilândia e gera revolta entre a população local

EUA deportam cinco imigrantes considerados perigosos para Suazilândia, enquanto pressionam países africanos a aceitarem deportados.

Pessoas marcham em um protesto intitulado 'Proteja os Migrantes, Proteja o Planeta', na cidade de Nova York (Foto: Kena Betancur/AFP)

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Os Estados Unidos deportaram cinco imigrantes para Suazilândia, um pequeno país no sul da África, em um voo que chegou na madrugada de quarta-feira, 16. Os deportados, oriundos de Cuba, Laos, Jamaica, Vietnã e Iémen, foram considerados "perigosos" pelo Departamento de Segurança Interna (DHS). A deportação ocorre em meio à intensificação da política de imigração da administração Trump, que tem promovido expulsões rápidas sem a possibilidade de contestação judicial.

Tricia McLaughlin, porta-voz do DHS, afirmou que os deportados foram condenados por crimes graves, como assassinato e roubo, e que seus países de origem se recusaram a recebê-los. A deportação foi classificada como uma "transferência para um país seguro", apesar das críticas que surgiram nas redes sociais, onde muitos consideram a Suazilândia um "depósito de indesejados".

Pressão sobre países africanos

O governo dos EUA tem exercido pressão sobre várias nações africanas para que aceitem deportados, incluindo cidadãos venezuelanos. O ministro das Relações Exteriores da Nigéria, Yusuf Tuggar, destacou que o país já enfrenta desafios significativos e não pode acolher mais refugiados com antecedentes criminais. Recentemente, Washington também enviou migrantes para o Sudão do Sul, após longos atrasos legais.

Na Suazilândia, a reação foi imediata, com cidadãos exigindo que o Parlamento convoque uma sessão de emergência para discutir a situação. Críticos argumentam que o país deve aceitar refugiados, mas não criminosos. A administração Trump, por sua vez, busca acordos com países africanos para facilitar futuras deportações, embora não esteja claro se houve compromissos concretos durante reuniões recentes com líderes de nações como Gabão e Senegal.

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