18 de jul 2025
Johnson defende 'máxima transparência' em documentos de Epstein
Republicanos exigem divulgação dos arquivos de Jeffrey Epstein, enquanto Trump nega acusações e busca liberação de testemunhos de júri.

Foto: Reprodução
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O presidente da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, e outros republicanos estão pressionando por maior transparência em relação aos arquivos de Jeffrey Epstein, notório criminoso sexual que morreu em 2019. Johnson afirmou que a população merece acesso aos documentos relacionados a Epstein e Ghislaine Maxwell, destacando que essa é uma demanda compartilhada por Donald Trump.
Recentemente, o Wall Street Journal revelou a existência de um álbum de cartas "indecorosas" compiladas para o aniversário de 50 anos de Epstein, incluindo uma carta assinada por Trump. Johnson comentou que conversou com o ex-presidente sobre as alegações contidas no relatório, que ele classificou como "absurdas". Trump, por sua vez, negou ter feito qualquer desenho sugestivo mencionado na matéria e indicou que poderia processar veículos de mídia que publicaram a informação.
A pressão por transparência aumentou após Trump solicitar à procuradora-geral Pam Bondi a liberação de testemunhos de júri relacionados ao caso Epstein. Contudo, a divulgação de tais documentos é complexa, uma vez que os registros de júri geralmente são mantidos em sigilo. Johnson enfatizou que as regras sobre esses testemunhos visam proteger vítimas inocentes e evitar acusações infundadas.
A situação se complica com a divisão entre os republicanos, onde alguns apoiam a liberação de informações sobre Epstein, enquanto outros, alinhados a Trump, consideram as teorias sobre o caso uma farsa. Democratas também estão explorando essa discordância, propondo legislação que obrigaria o Departamento de Justiça a divulgar os arquivos de Epstein. A votação recente da Comissão de Regras da Câmara, que avançou uma resolução nesse sentido, foi criticada por não ter força legal para obrigar a divulgação.
Trump, em resposta às críticas, questionou por que os democratas não usaram informações comprometedoras durante seu tempo no poder, afirmando que não havia nada substancial contra ele.
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