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21 de jul 2025

Lula afirma que ainda não há guerra comercial com os Estados Unidos

Lula anuncia início da guerra tarifária com os EUA e destaca perdas potenciais de R$ 175 bilhões para o Brasil em uma década.

Foto: Reprodução

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que a guerra tarifária entre Brasil e Estados Unidos terá início após sua resposta às tarifas de 50% impostas por Donald Trump sobre produtos brasileiros, a partir de 1º de agosto. Durante uma coletiva em Santiago, no Chile, Lula criticou as condições de negociação apresentadas por Trump, afirmando que não são adequadas.

Lula destacou que a verdadeira guerra tarifária começará se Trump não mudar sua posição. Ele enfatizou que "ninguém pode ameaçar um país com decisões judiciais" e que a resposta do Brasil deve considerar os interesses nacionais. O presidente também mencionou que a crise com os EUA não foi discutida na reunião em Santiago, pois considera ser um problema interno.

Relações Comerciais

A taxação de produtos brasileiros pode resultar em perdas superiores a R$ 175 bilhões ao longo de uma década, segundo estimativas da Fiemg. O governo brasileiro está avaliando medidas de retaliação, incluindo o fim de patentes de medicamentos. Lula ressaltou a importância do diálogo entre empresários brasileiros e americanos para mitigar os impactos da taxação.

Além disso, o Escritório do Representante de Comércio dos EUA iniciou uma investigação sobre práticas comerciais do Brasil, incluindo o sistema de pagamentos Pix. Essa investigação visa verificar se essas práticas estão restringindo injustamente as exportações americanas.

Encontro em Santiago

Lula participou de um encontro com líderes progressistas, incluindo os presidentes do Chile, Colômbia e Uruguai, e o primeiro-ministro da Espanha. A cúpula teve como foco a defesa da democracia e a soberania nacional. Apesar de não ter abordado as sanções dos EUA na declaração final, Lula enfatizou a necessidade de uma ação conjunta entre governos e empresários para enfrentar os desafios atuais.

O presidente brasileiro expressou confiança em relação à situação com os Estados Unidos, reiterando que a resposta do Brasil será ponderada e focada em evitar um conflito comercial. Ele também destacou que a defesa da democracia deve envolver a participação ativa da sociedade civil e do setor privado.

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