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24 de jul 2025

França anuncia reconhecimento do Estado Palestino na ONU em setembro

França reconhece oficialmente o Estado palestino, intensificando a pressão por uma solução pacífica no Oriente Médio.

Bandeira palestina é hasteada pela primeira vez, em 13/12/2011, acima de agência da ONU, a sede da Unesco em Paris (Foto: Joël SAGET / AFP)

Bandeira palestina é hasteada pela primeira vez, em 13/12/2011, acima de agência da ONU, a sede da Unesco em Paris (Foto: Joël SAGET / AFP)

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O presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou que a França reconhecerá oficialmente o Estado palestino durante a Assembleia Geral da ONU, marcada para setembro em Nova York. A decisão visa reafirmar o compromisso da França com uma paz justa e duradoura no Oriente Médio.

Atualmente, 142 países já reconhecem a Palestina, enquanto os Estados Unidos e Israel se opõem a essa iniciativa. Macron destacou que a formalização do reconhecimento ocorrerá de maneira solene, reforçando a urgência em cessar a guerra em Gaza e prestar assistência à população civil afetada.

O vice-presidente da Autoridade Palestina, Hussein al-Sheikh, elogiou a decisão, afirmando que ela reflete o compromisso da França com o direito internacional e os direitos do povo palestino. Em contrapartida, o vice-primeiro-ministro israelense, Yariv Levin, criticou a medida, chamando-a de "mancha negra na História francesa" e um apoio ao terrorismo.

Cúpula Internacional

Além do reconhecimento, a França e a Arábia Saudita copresidirão uma cúpula internacional para discutir a solução de dois Estados, um palestino e outro israelense. Essa conferência, que foi adiada devido a conflitos recentes, busca relançar o diálogo entre as partes envolvidas.

Macron enfatizou que a construção do Estado palestino é essencial para garantir sua viabilidade e segurança na região. Ele também mencionou a necessidade de que a Palestina aceite a desmilitarização e reconheça Israel para contribuir com a estabilidade no Oriente Médio.

Reações e Implicações

A decisão da França pode influenciar outros países a reconsiderar suas posições sobre o reconhecimento da Palestina. O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, enfrenta pressão interna para adotar uma postura semelhante, enquanto a Alemanha se mantém cautelosa, afirmando que o reconhecimento deve ocorrer após negociações de paz.

A situação humanitária em Gaza continua crítica, com a ONU alertando sobre o risco de fome para mais de 2 milhões de habitantes. A pressão internacional por uma solução pacífica se intensifica, à medida que a comunidade global busca formas de aliviar o sofrimento dos civis na região.

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