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03 de ago 2025

Ilan Pappe critica Israel por genocídio mais televisionado da história

Ilan Pappe critica a situação em Gaza e pede sanções contra Israel durante lançamento de livros na Festa Literária de Paraty

Ilan Pappe na Flip 2025 (Foto: Alexandre Cassiano)

Ilan Pappe na Flip 2025 (Foto: Alexandre Cassiano)

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Ilan Pappe, historiador israelense conhecido por suas críticas ao sionismo, lançou novos livros durante a Festa Literária de Paraty. Em sua fala, ele denunciou a situação em Gaza, comparando-a a um campo de extermínio e pedindo sanções econômicas contra Israel.

Nascido em Haifa em 1954, Pappe cresceu em um ambiente que lhe ofereceu uma visão tradicional da história israelense. No entanto, ao se tornar historiador, ele se deparou com narrativas que contradiziam o que aprendera. “Fui exposto a uma história bem diferente de Israel e da Palestina”, afirmou. Sua abordagem crítica gerou resistência, resultando em sua demissão da Universidade de Haifa em 2006.

Críticas à Situação em Gaza

Durante a Festa Literária, Pappe lançou “Brevíssima história do conflito Israel-Palestina” e “A maior prisão do mundo”. Ele descreveu Gaza como uma grande prisão, onde os palestinos vivem sob controle total de Israel. “Israel lançou mais bombas sobre a Faixa de Gaza desde 2007 do que os aliados lançaram sobre a Alemanha na Segunda Guerra”, destacou.

O historiador também criticou a comunidade internacional, afirmando que o apoio político e militar a Israel contribui para um processo de limpeza étnica. Ele defendeu que apenas sanções econômicas, semelhantes às aplicadas à África do Sul durante o apartheid, poderiam interromper a violência em Gaza. “Se o Ocidente fizesse 50% do que está fazendo com a Rússia, criaria um grande problema para Israel”, argumentou.

Importância do Debate

A curadora Ana Lima Cecilio ressaltou a relevância da presença de Pappe na Festa Literária, afirmando que sua participação foi uma das decisões mais importantes do evento. O historiador, que se expressa em hebraico e tem laços com a cultura israelense, enfatizou que suas críticas não visam demonizar Israel, mas sim expor a realidade enfrentada pelos palestinos, especialmente os jovens que cresceram sob cerco e bombardeios.

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