Rolo de massagem melhora mobilidade e alivia dor lombar crônica com menos esforço
Estudo da USP revela que rolos de massagem podem melhorar a mobilidade em pessoas com dor lombar crônica, embora mais pesquisas sejam necessárias

Pessoa focalizada de costas, com camiseta cinza e calça jeans vermelha, coloca o braço direito sobre a coluna, em um corredor com janelas (Foto: USP Imagens)
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Pesquisadores da Escola de Educação Física e Esporte da USP descobriram que o uso de rolos de massagem pode ser eficaz na redução da dor lombar crônica, uma condição que afeta cerca de 619 milhões de pessoas no mundo. O estudo, realizado no Laboratório de Biomecânica, mostrou que a técnica pode diminuir a ativação muscular durante atividades diárias, melhorando a mobilidade e a velocidade de rotação do tronco.
A dor lombar crônica, frequentemente causada por má postura, pode levar a limitações funcionais e psicológicas, como ansiedade e depressão. Os pesquisadores, liderados por Dárcio Esteves Ruiz Filho e orientados pelo professor Júlio Cerca Serrão, conduziram experimentos com 20 voluntários que apresentavam essa condição. Os participantes passaram por testes que avaliaram a ativação muscular antes e depois do uso do rolo de massagem.
Durante a pesquisa, os voluntários realizaram movimentos que simulavam atividades cotidianas, como sentar e levantar. A técnica de massagem, que consiste em movimentos de "vai e vem" sobre o rolo, demonstrou reduzir a ativação de músculos estabilizadores, tornando os movimentos menos custosos. Embora não tenha havido uma diminuição significativa na percepção da dor, os resultados indicaram uma melhora na velocidade de movimento do tronco, um aspecto crucial para pessoas com dor lombar crônica.
Os pesquisadores ressaltam que, apesar dos benefícios observados, a técnica ainda requer mais investigações para ser considerada um tratamento eficaz. A pesquisa, intitulada "Influência da liberação miofascial na dor e na ativação muscular durante a execução de tarefas funcionais por indivíduos com dor lombar crônica", está disponível no Banco de Teses da USP.
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