14 de jan 2025

Dólar encerra cotado a R$ 6,04 e acumula desvalorização de mais 2% em 15 diasTaxas dos DIs caem em novo dia de redução de excessos no BrasilIbovespa avança mais de 1% e dólar recua a R$ 6,02 com inflação mais branda nos EUA Preços ao consumidor dos EUA sobem 0,4% em dezembro, acima do esperado
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Economia

Dólar fecha em R$ 6,04 e acumula desvalorização de 2,47% em duas semanas

O dólar fechou em R$ 6,04, menor valor desde janeiro, com desvalorização acumulada. O Ibovespa subiu 1,38%, impulsionado por dados de inflação mais brandos nos EUA. O Índice de Preços ao Produtor (PPI) subiu 0,2%, abaixo das expectativas do mercado. Expectativas sobre políticas tarifárias de Donald Trump geram volatilidade no câmbio. A desaprovação do presidente Lula e incertezas fiscais pressionam o mercado brasileiro.

Taxa de câmbio (Foto: Bruno Domingos/Reuters/Divulgação)

Taxa de câmbio (Foto: Bruno Domingos/Reuters/Divulgação)

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O dólar fechou em baixa nesta terça-feira, 14 de janeiro, cotado a R$ 6,04, o menor valor desde 9 de janeiro. A moeda acumula uma desvalorização de 2,47% nas duas primeiras semanas do ano. A queda foi impulsionada pela expectativa de que Donald Trump implemente aumentos graduais nas tarifas comerciais, o que pode ajudar a mitigar a inflação nos Estados Unidos. O Índice de Preços ao Produtor (PPI) registrou alta de 0,2% em dezembro, acumulando 3,3% no ano, ligeiramente abaixo das previsões do mercado, aliviando momentaneamente as preocupações inflacionárias.

O Ibovespa fechou em leve alta, aos 119 mil pontos, em um dia com agenda econômica esvaziada. O desempenho da bolsa foi influenciado pelo cenário externo e pelas commodities. Alexandre Nishimura, economista da Nomos, destacou que a Vale acompanhou a alta do minério de ferro, enquanto os papéis da Petrobras refletiram as perdas do petróleo. A desaprovação do presidente Lula, avaliado como ruim ou péssimo por 44% dos brasileiros, e as incertezas fiscais continuam a pressionar o desempenho da bolsa.

As taxas dos DIs fecharam em baixa firme, com investidores retirando excessos nos prêmios. A taxa do DI para julho de 2025 estava em 13,99%, enquanto a taxa para janeiro de 2026 marcava 14,895%. O avanço moderado do PPI nos EUA fez os yields dos Treasuries despencarem, influenciando as taxas dos DIs no Brasil. Larissa Quaresma, analista da Empiricus Research, comentou que a ausência de notícias negativas no Brasil contribuiu para o alívio na curva de juros.

O Ibovespa opera em alta nesta quarta-feira, 15 de janeiro, avançando 1,38% aos 120.945 pontos. O otimismo é impulsionado pela divulgação de dados de inflação mais brandos nos EUA, com o CPI de dezembro avançando 3,2%, abaixo das projeções. O dólar opera em queda de 0,35%, cotado a R$ 6,025. As bolsas americanas também registram alta, com os futuros dos principais índices avançando mais de 1%. A temporada de balanços dos bancos americanos também contribui para o otimismo no mercado.

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