Economia

Dólar fecha em alta a R$ 5,73 enquanto Ibovespa registra queda em meio a incertezas globais

O Ibovespa caiu 0,37% e o dólar subiu 0,46%, refletindo pessimismo global. Tarifas de Donald Trump afetam setores brasileiros, mas impacto macro é limitado. Exportações brasileiras para os EUA totalizaram US$ 40,3 bilhões em 2024. O Fed não tem pressa para cortar juros, aumentando aversão a riscos. A proposta de isenção de imposto de renda até R$ 5 mil enfrenta desafios no Congresso.

Dólar fecha semana em alta (Foto: VEJA)

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Os mercados de câmbio e bolsa no Brasil encerraram a semana com pessimismo entre os investidores, refletindo uma agenda de indicadores fraca e desdobramentos geopolíticos. O dólar subiu 0,5%, cotado a R$ 5,73, enquanto o Ibovespa caiu 0,61%, fechando a 126.777 pontos. No acumulado da semana, o dólar teve alta de 0,6% e o Ibovespa recuou mais de 1%. A atenção dos investidores está voltada para as tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que incluem taxas sobre produtos como alumínio, aço e semicondutores.

As recentes tarifas de Trump geraram preocupações sobre uma possível guerra comercial, mas alguns analistas acreditam que o impacto no Brasil será limitado. Em 2024, as exportações brasileiras para os EUA totalizaram US$ 40,3 bilhões, representando 12% do total das exportações do país. Especialistas como Alexandre Maluf e Samuel Isaak destacam que, apesar das restrições, o Brasil continuará a exportar commodities, embora com eficiência reduzida.

No cenário internacional, os mercados também monitoram a guerra na Ucrânia, com conversas entre EUA e Rússia em busca de soluções. A ata da última reunião do Fed indicou preocupações com a inflação e as tarifas de Trump, além de uma postura cautelosa em relação a cortes de juros. No Brasil, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, discute a proposta de isenção de imposto de renda até R$ 5 mil, buscando apoio no Congresso.

Para a próxima semana, os investidores esperam dados importantes, como o índice de gastos com consumo pessoal (PCE) nos EUA e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) no Brasil. Além disso, serão divulgados dados de emprego e o Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre de 2024, que podem influenciar as expectativas do mercado.

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