14 de mar 2025

Dólar cai 1% e vai a R$ 5,74, em linha com bom humor no cenário externoIbovespa sobe mais de 2%: alta em NY e Europa, China e dados no BrasilDólar mantém viés de queda e opera abaixo dos R$ 5,80 pelo 3º dia consecutivoArgentina e EUA lideram quedas entre as principais bolsas globais
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Economia

Dólar recua a R$ 5,74 e Ibovespa avança com alta das commodities e alívio nos EUA

O dólar caiu 1% e fechou a R$ 5,74, refletindo a recuperação do Ibovespa. O Brasil registrou superávit primário de R$ 104,1 bilhões em janeiro, aliviando riscos fiscais. A popularidade do governo Lula caiu, com 41% dos brasileiros avaliando o negativamente. Expectativas de aprovação de financiamento nos EUA melhoraram o apetite por ativos de risco. O fluxo de capital estrangeiro para o Brasil já soma R$ 9,6 bilhões em 2025.

Dólar (Foto: Bloomberg Creative Photos)

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O dólar encerrou a sexta-feira, 14 de março de 2025, com queda de 1,00%, cotado a R$ 5,743, refletindo um cenário externo favorável e acumulando perdas de 0,81% na semana. A aprovação de uma lei pela Câmara dos Representantes dos EUA, que visa evitar um shutdown, e a expectativa de estímulos ao consumo na China impactaram positivamente a moeda brasileira. O líder da minoria no Senado americano, Chuck Schumer, indicou que não bloquearia o financiamento do governo, o que aliviou as tensões no mercado.

O Ibovespa também teve um desempenho positivo, subindo 2,64%, aos 128.957 pontos, impulsionado por ações de grandes empresas como Vale e Petrobras. A mineradora teve alta de 3,28%, acompanhando a valorização do minério de ferro, enquanto a petroleira avançou 3,08% em um dia de alta para o petróleo. A pesquisa Ipsos-Ipec revelou que 41% dos brasileiros avaliam o governo de Lula como ruim ou péssimo, o que influenciou o mercado, mas não impediu a valorização do índice.

Os investidores estão atentos aos dados econômicos, com o setor público consolidado apresentando um superávit primário de R$ 104,1 bilhões em janeiro, o que representa 10,83% do PIB. Apesar de preocupações fiscais, a dívida pública caiu para 75,3% do PIB, o que é visto como um sinal positivo. A expectativa é que o Comitê de Política Monetária (Copom) mantenha a Selic em 14,25% ao ano, refletindo a necessidade de controle da inflação.

No cenário internacional, as bolsas americanas operaram em alta, recuperando-se de perdas anteriores, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq subiram 2,13% e 2,61%, respectivamente. A tensão em torno da política tarifária de Donald Trump continua, mas a ausência de novos desdobramentos trouxe alívio aos mercados. A confiança do consumidor nos EUA caiu, aumentando as preocupações sobre a inflação e possíveis impactos na economia.

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