Economia

Investidores estrangeiros retiram R$ 3,6 bilhões da bolsa brasileira em 2025

A B3 registrou a saída de R$ 24 bilhões em 2024, o pior resultado em nove anos. Em 2025, saques de R$ 3,6 bilhões já ocorreram nos primeiros pregões. O presidente Lula sancionou o programa de renegociação de dívidas estaduais, mas vetou trechos. Dados econômicos indicam leve retração no setor de serviços e déficit de R$ 6,6 bilhões. Críticas de governadores podem desestimular adesão ao programa de dívidas estaduais.

Fernando Haddad, Lula, Alexandre Padilha (Foto: Ricardo Stuckert/PR/Divulgação)

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Os investidores estrangeiros estão demonstrando preocupação com o mercado financeiro brasileiro, com a B3 registrando a saída de R$ 24 bilhões em recursos externos em 2024, o pior resultado em nove anos. Em 2025, apenas nos primeiros seis pregões, já foram retirados R$ 3,6 bilhões. As incertezas sobre novas altas de juros no Brasil e a situação econômica dos Estados Unidos, sob a administração do novo governo Trump, contribuem para essa tendência negativa. O governo brasileiro, por meio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, busca implementar cortes de gastos para melhorar a confiança do mercado.

Dados econômicos relevantes para o Brasil e os Estados Unidos estão previstos para serem divulgados. No Brasil, espera-se uma leve retração de 0,3% no Índice de Atividades do Setor de Serviços de novembro, enquanto o saldo do governo central deve apresentar um déficit de R$ 6,6 bilhões. Nos Estados Unidos, o índice de preços ao consumidor (CPI) de dezembro é aguardado com um avanço mensal de 0,3% e anual de 2,9%, o que pode influenciar a política monetária do Federal Reserve.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reunirá com ministros para discutir vetos à reforma tributária e o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, comentará os resultados financeiros de novembro. Além disso, o governo anunciou um financiamento de R$ 480 milhões do BNDES para a Companhia Mineira de Açúcar e Álcool, visando aumentar a produção de etanol e energia a partir da biomassa.

Por fim, a Advocacia-Geral da União criticou os novos termos de uso das redes sociais da Meta, alegando que violam a legislação brasileira. O novo ministro da Secom, Sidônio Palmeira, defendeu um alinhamento nas comunicações do governo e enfatizou a importância da soberania nacional nas discussões sobre regulação das redes sociais.

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