Agenda econômica do Brasil e EUA traz IGP-10, produção industrial e entrevista de Haddad

A agenda econômica do Brasil nesta sexta-feira, 17 de janeiro, inicia com a divulgação do Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10), às 8h, que avaliará as pressões inflacionárias. Às 10h15, o Monitor do PIB de novembro trará dados sobre a atividade econômica. Nos Estados Unidos, às 10h30, serão anunciados indicadores de Licenças de Construção e Construção de Novas Casas, seguidos pela Produção Industrial às 11h15, ambos referentes a dezembro. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, concederá uma entrevista ao vivo à CNN às 15h.

Na China, o PIB do quarto trimestre cresceu 5,4%, superando expectativas, embora o crescimento anual tenha sido o mais lento em décadas. Em Israel, a votação sobre um acordo de cessar-fogo com o Hamas foi adiada, com o governo enfrentando divisões internas. O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, indicou que o acordo pode entrar em vigor no domingo, 19 de janeiro.

O relatório Prisma Fiscal de janeiro revisou o déficit primário do governo para R$ 84,286 bilhões em 2025, com previsão de R$ 79,308 bilhões em 2026. A arrecadação federal foi ajustada para R$ 2,844 trilhões em 2025. O Banco Mundial projeta um crescimento de 2,2% para o Brasil em 2025, com um PIB de 3,2% em 2024. O presidente Lula publicou uma Medida Provisória para reforçar o sigilo sobre o Pix, proibindo tributos sobre o sistema.

O secretário da Reforma Tributária, Bernard Appy, afirmou que os vetos de Lula ao novo sistema tributário mantêm a essência do projeto aprovado. A alíquota padrão sobre o consumo deve ficar em torno de 28%. O relator da proposta destacou que a reforma beneficiará 94 milhões de brasileiros por meio de cashback. O Ministério da Fazenda solicitou à Polícia Federal uma investigação sobre o uso indevido do CPF de Haddad. O ex-presidente Bolsonaro anunciou que sua esposa representará sua ausência na posse de Donald Trump em Washington, enquanto Flávio Bolsonaro processa Haddad por danos morais. A Vale (VALE3) firmou um acordo para desenvolver um "mega hub" na Arábia Saudita, visando a produção de briquetes de minério de ferro.