Economia

Renda fixa em alta: Treasuries e Tesouro Direto sob a influência de Trump e Lula

A renda fixa é vista como porto seguro em meio a incertezas econômicas. Taxas dos DIs no Brasil subiram, com a taxa para julho de 2025 em 14,04%. Expectativa de aumento da Selic em 100 pontos base na próxima reunião do Copom. Comparação entre Treasuries e Tesouro Direto revela riscos e oportunidades distintas. A inflação nos EUA e a situação fiscal brasileira influenciam decisões de investimento.

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Em um cenário de incertezas econômicas, a renda fixa se destaca como uma opção segura para investidores. A recente turbulência no Brasil resultou em uma elevação significativa das taxas de juros, enquanto o mercado observa atentamente as ações de Donald Trump em seu novo mandato. Atualmente, os Treasuries, títulos do governo dos EUA, apresentam rendimentos próximos a 5% ao ano nos prazos mais longos, refletindo a percepção de risco associada à dívida americana. No Brasil, o Tesouro Prefixado 2035 viu sua remuneração saltar de 10,66% em fevereiro do ano passado para 15,07% agora, evidenciando a desconfiança em relação à política fiscal do governo Lula.

Os especialistas divergem sobre a direção futura das taxas de juros. Enquanto alguns acreditam que as políticas de Trump podem gerar inflação e pressionar os juros para cima, outros argumentam que os efeitos inflacionários serão temporários. No Brasil, a falta de propostas concretas para controlar os gastos públicos mantém as taxas elevadas. A expectativa é que, com a atuação do Banco Central, a inflação possa ser controlada e as taxas comecem a ceder no segundo semestre. Atualmente, a taxa Selic está em 12,25% ao ano, com uma probabilidade de 90% de aumento de 100 pontos-base na próxima reunião do Copom.

A comparação entre os rendimentos dos títulos brasileiros e americanos revela um dilema para os investidores. O Tesouro Prefixado 2035 oferece 15,07%, enquanto os Treasuries de dez anos pagam 4,58%. Contudo, essa análise deve considerar os riscos e a moeda de cada ativo. A valorização do dólar em relação ao real, que subiu 27,35% no último ano, torna os Treasuries uma opção atrativa para proteção cambial. Além disso, o Tesouro Direto é considerado mais arriscado que os Treasuries, que oferecem maior segurança.

Para diversificar a carteira de renda fixa, especialistas recomendam incluir tanto títulos brasileiros quanto americanos. A escolha entre eles deve levar em conta os objetivos do investidor e o nível de risco que está disposto a assumir. Nos EUA, os títulos de vencimento intermediário, entre três e sete anos, são vistos como atraentes, enquanto no Brasil, o Tesouro Selic é considerado uma opção segura devido à sua alta liquidez. A estratégia de alocação gradual pode ajudar a diluir riscos e aproveitar momentos favoráveis no mercado.

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