22 de jan 2025
Marcos Lisboa critica governo e defende país: ‘O governo merece descrença, o país não’
O economista Marcos Lisboa critica a frustração dos investidores com o governo Lula, que não cumpriu promessas fiscais. Aumento da dívida pública e falta de um arcabouço fiscal sólido são os principais problemas apontados. Lisboa destaca a necessidade de reformas tributárias e segurança regulatória para restaurar a confiança. Ele observa que o Brasil tem um histórico de volatilidade econômica, com períodos de crescimento e recessão. O economista acredita que o país possui potencial, mas precisa resolver questões estruturais para um crescimento sustentável.
Foto: Reprodução
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A insegurança no mercado financeiro brasileiro tem raízes profundas, conforme aponta o economista Marcos Lisboa. Ele destaca que as expectativas de um governo fiscalmente responsável durante o terceiro mandato de Lula não se concretizaram, levando a um clima de desconfiança entre os investidores. Lisboa, que foi secretário de Política Econômica entre 2003 e 2005, observa que o otimismo inicial foi substituído por frustrações, especialmente com o aumento da dívida pública e a elevação da taxa de juros.
Lisboa explica que, apesar de indicadores econômicos positivos no curto prazo, como crescimento da atividade e do emprego, a perspectiva futura é preocupante. Ele ressalta que a dívida pública continua a crescer e que o governo não conseguiu manter um controle fiscal adequado. O economista enfatiza que o desafio atual é criar condições que incentivem o retorno dos investimentos ao Brasil, o que requer um compromisso com a sustentabilidade fiscal.
No que diz respeito ao arcabouço fiscal, Lisboa critica sua viabilidade, afirmando que as expectativas de que ele funcionaria foram excessivamente otimistas. Ele menciona que muitos investidores ignoraram os sinais de descontrole fiscal, resultando em uma frustração significativa quando a realidade se impôs. Para Lisboa, o governo enfrenta problemas, mas o país ainda possui potencial, e a descrença deve ser direcionada à administração, não à nação.
Por fim, Lisboa discute a necessidade de segurança regulatória e a importância de reformas tributárias para garantir um crescimento sustentável a longo prazo. Ele critica a volatilidade do Brasil, que historicamente alterna entre períodos de crescimento e recessão. O economista defende que, para mudar esse cenário, é essencial estabelecer um ambiente de negócios mais estável e previsível, o que inclui uma reforma tributária que evite mudanças frequentes e oportunistas nas regras fiscais.
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