Economia

Confiança do varejo inicia 2025 em queda, revela pesquisa da CNC

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) caiu 1,1% em janeiro, atingindo 109 pontos, refletindo a moderação do otimismo no setor. Desafios econômicos de 2025 e aumento de custos, como impostos e despesas escolares, impactaram a confiança dos comerciantes. Comparado a janeiro de 2024, o Icec apresentou recuo de 0,1%, evidenciando um cenário cauteloso. Apesar da queda geral, as intenções de investimento subiram 0,2%, indicando comprometimento dos varejistas. O presidente da CNC, José Roberto Tadros, destacou a necessidade de estratégias para enfrentar a pressão sobre custos e juros altos.

Gastos com impostos anuais e material escolar estão na balança do varejo no início de ano. (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

Gastos com impostos anuais e material escolar estão na balança do varejo no início de ano. (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

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O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), registrou uma queda de 1,1% em janeiro, atingindo 109 pontos. Em comparação com janeiro de 2024, a redução foi de 0,1%. A CNC interpreta esse desempenho como um sinal de moderação do otimismo entre os comerciantes, que enfrentam desafios econômicos em 2025 e precisam lidar com gastos elevados típicos do início do ano, como IPTU e IPVA.

A análise da CNC indica que a cautela dos empresários se refletiu em todos os três componentes do Icec, que mostraram recuos em relação a dezembro de 2024 e ao mesmo mês do ano anterior. As condições atuais e as expectativas caíram 1,7%, enquanto as intenções de investimento tiveram um leve aumento de 0,2%. Comparando com janeiro de 2024, as quedas foram de 1,2% para as condições e expectativas, mas um crescimento de 2,4% nas intenções de investimento foi observado.

José Roberto Tadros, presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, destacou que o cenário atual exige esforços redobrados para a recuperação econômica, especialmente diante da pressão sobre os custos. Ele também ressaltou que o avanço nos investimentos é um sinal positivo do comprometimento dos varejistas em superar os desafios.

Felipe Tavares, economista-chefe da CNC, alertou sobre o impacto dos juros altos, impostos elevados e a instabilidade do dólar, que aumentam a preocupação dos empresários. Ele enfatizou a necessidade de estratégias assertivas, como promoções e controle de estoques, para enfrentar o cenário desafiador.

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