Economia

Dívida pública federal atinge R$ 7,3 trilhões em 2024 com crescimento de 12%

A Dívida Pública Federal (DPF) do Brasil atingiu R$ 7,316 trilhões em 2024, alta de 12,2%. O custo médio da dívida subiu para 11,80% ao ano, refletindo aumento nas taxas de juros. A participação de investidores não residentes na DPMFi cresceu de 9,48% para 10,20%. O Tesouro projeta que a DPF pode chegar a até R$ 8,500 trilhões em 2025. A dependência de títulos atrelados à Selic aumentou, representando 46,29% da dívida.

Sede do Ministério da Fazenda em Brasília (Foto: Washington Costa/MF/Divulgação)

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A Dívida Pública Federal (DPF) do Brasil alcançou R$ 7,316 trilhões ao final de 2024, marcando um aumento de 12,2% em relação ao ano anterior, conforme o relatório do Tesouro Nacional divulgado em 4 de fevereiro de 2025. O custo médio da dívida também subiu, passando de 10,26% em dezembro de 2023 para 12,9% no mesmo mês de 2024. O crescimento foi impulsionado pela dívida interna, que representa quase a totalidade dos débitos, com a Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subindo de R$ 6,269 trilhões para R$ 6,967 trilhões.

O secretário do Tesouro, Rogério Ceron, indicou que há expectativa de aumento na participação de investidores não-residentes na dívida pública brasileira em 2025, impulsionado pela negociação de títulos na plataforma Euroclear e em mercados não tradicionais. O Tesouro projeta que a DPF pode chegar a R$ 8,500 trilhões até o final de 2025, refletindo uma elevação nominal de 16,2%. O crescimento da dívida foi de R$ 795,7 bilhões em 2024, com uma alta de 1,55% em dezembro.

A composição da dívida pública também mudou, com um aumento na participação de títulos atrelados à Selic, que subiu de 39,66% para 46,29%. Para 2025, essa participação deve variar entre 48% e 52%. O subsecretário da Dívida Pública, Daniel Leal, afirmou que, apesar do aumento, o Tesouro mantém uma posição confortável em relação ao custo da dívida, com uma diversificação que inclui títulos de custo mais baixo.

A reserva de liquidez, que serve como colchão de segurança, caiu para R$ 860 bilhões, suficiente para cobrir 6,24 meses de vencimentos. O custo médio da dívida subiu para 11,80% ao ano, enquanto a participação de investidores não residentes na dívida interna aumentou para 10,20%. Ceron destacou que a recuperação do grau de investimento do Brasil pode impulsionar ainda mais a participação de investidores estrangeiros na dívida pública.

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