28 de mar 2025
Dívida pública federal atinge R$ 7,49 trilhões após alta de 3,3% em fevereiro
Dívida pública federal do Brasil cresce 3,30% em fevereiro, alcançando R$ 7,492 trilhões, com aumento no custo médio e reserva de liquidez.
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A dívida pública federal do Brasil alcançou R$ 7,492 trilhões em fevereiro, marcando um aumento de 3,30% em relação a janeiro, conforme o relatório do Tesouro Nacional. A dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi) subiu para R$ 7,178 trilhões, com um crescimento de 3,26%, enquanto a dívida pública federal externa (DPFe) atingiu R$ 314 bilhões, um aumento de 4,15%. Esse crescimento foi impulsionado por uma emissão líquida de R$ 165,7 bilhões e pela incorporação de juros de R$ 73,7 bilhões.
O custo médio da dívida pública federal, acumulado em doze meses, subiu de 11,40% ao ano em janeiro para 11,57% em fevereiro. O custo das novas emissões de títulos da dívida interna também aumentou, passando de 11,36% para 11,92% ao ano. O Banco Central elevou a taxa básica de juros para 14,25% ao ano, o que impactou o encarecimento dos títulos atrelados à Selic, que representam 47,8% do estoque da dívida.
O prazo médio da dívida pública diminuiu de 4,11 anos para 4,08 anos. A reserva de liquidez, que serve como um colchão para o pagamento da dívida, cresceu de R$ 744 bilhões em janeiro para R$ 889 bilhões em fevereiro, o que é suficiente para cobrir 6,66 meses de vencimentos de títulos. Em relação ao perfil de vencimentos, a participação de investidores não residentes na DPMFi caiu de 9,94% para 9,65%.
As incertezas sobre a política tarifária dos Estados Unidos e a expectativa de redução na taxa de juros pelo Fed em 2025 influenciaram o aumento dos prêmios de risco para países emergentes. Em março, os juros futuros no Brasil apresentaram queda devido à reprecificação da trajetória da taxa Selic, refletindo as condições do mercado financeiro.
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