Economia

Previsões otimistas para os preços dos alimentos em 2025, mas desafios persistem

O economista José Roberto Mendonça de Barros prevê inflação de alimentos menor em 2023. A safra excepcional de soja deve reduzir preços de ração e outros produtos. Carne bovina continua em alta devido ao ciclo de renovação do rebanho. Café e laranja enfrentam escassez global e problemas climáticos, respectivamente. A inflação agrícola deve ficar entre 6% e 6,5%, dependendo da taxa de câmbio.

Supermercados (Foto: Hermes de Paula)

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O economista José Roberto Mendonça de Barros afirma que, em 2024, a inflação de alimentos será menor do que no ano anterior, embora alguns preços ainda permaneçam elevados. A expectativa é que a supersafra de soja reduza os preços internacionais, impactando positivamente o custo de ração e, consequentemente, os preços de aves e suínos. No entanto, a carne bovina deve continuar em alta devido ao ciclo de renovação do rebanho, enquanto o café enfrenta escassez global, especialmente após a quebra de safra no Vietnã.

Mendonça de Barros projeta que a inflação no domicílio deve ficar entre 6% e 6,5%, dependendo da taxa de câmbio. A produção de soja no Centro-Oeste é esperada em 170 milhões de toneladas, o que deve aliviar os preços internacionais. Produtos como cebola, tomate e batata já apresentaram quedas significativas, enquanto a laranja e o café tiveram altas expressivas no ano passado. A expectativa é de que a boa safra de grãos também beneficie a redução nos preços de suínos, frango e ovos.

O economista André Braz ressalta que, apesar das oscilações, há potencial para redução de preços em alguns alimentos, mas a política econômica previsível é fundamental. A crise internacional e a condução errática da pandemia impactaram severamente os preços, com o grupo de alimentação acumulando alta de 44,8% entre 2020 e 2022, muito acima do IPCA. Cereais e leguminosas subiram 50%, enquanto tubérculos e legumes tiveram um aumento de 115%.

O governo atual enfrenta o desafio de implementar estratégias eficazes sem repetir erros do passado. A inflação de alimentos, que se tornou um tema sensível, reflete diretamente no orçamento familiar e na percepção da população sobre a gestão governamental. A análise dos dados históricos é crucial para entender as dinâmicas atuais e futuras do mercado alimentício.

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