Economia

Inflação de alimentos deve desacelerar em 2025, mas carne e café seguem caros

A inflação de alimentos no Brasil deve desacelerar em 2025, com alta entre 6% e 7%. Aumento na safra de grãos e recuo do dólar são fatores que contribuem. Produtos como carne bovina e café continuarão a pressionar os preços. Expectativa de queda nos preços do óleo de soja e leite, aliviando o consumidor. Famílias de baixa renda sentirão menos a desaceleração, devido a altas anteriores.

Preços de alimentos exibidos em supermercado no Rio de Janeiro (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes)

Preços de alimentos exibidos em supermercado no Rio de Janeiro (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes)

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A inflação de alimentos deve continuar impactando o bolso do consumidor em 2025, embora a alta não seja tão acentuada quanto em 2024, conforme análises de economistas. Em 2024, os preços dos alimentos aumentaram 7,7% em relação a 2023, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A expectativa é que a inflação desacelere, com uma alta projetada entre 6% e 7% para 2025, impulsionada por fatores como o aumento da safra de grãos e a valorização do real frente ao dólar.

Os especialistas destacam que produtos como óleo de soja e leite devem apresentar quedas de preços, enquanto itens como carne bovina, café e laranja continuarão a pressionar a inflação. A produção de soja, que deve alcançar 166,3 milhões de toneladas em 2025/26, é um dos principais fatores que podem reduzir os custos, especialmente para a ração animal, o que pode aliviar os preços das carnes.

Apesar da expectativa de queda nos preços do leite, que teve uma redução de 1,53% em janeiro de 2025, o café deve continuar a subir, com uma previsão de alta de até 25% nos próximos meses. A escassez de oferta, devido a problemas climáticos e aumento de custos logísticos, tem pressionado os preços. A laranja também enfrenta desafios, com a demanda superando a oferta, o que mantém os preços elevados, especialmente para o suco, que representa 80% da produção.

Em resumo, a inflação de alimentos em 2025 deve ser menos severa que em 2024, mas ainda haverá produtos que continuarão a pesar no orçamento das famílias, especialmente as de baixa renda, que já enfrentam aumentos acima da média.

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