Economia

Desemprego atinge mínimos históricos em quatorze estados brasileiros em 2024

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,2% no quarto trimestre de 2024. Apenas Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul tiveram quedas significativas. O Nordeste ainda apresenta altas taxas de desemprego, com 8,6% na região. A informalidade atinge 39% da população ocupada, com destaque para o Pará (58,1%). Renda média do trabalhador foi de R$ 3.225, com o Distrito Federal liderando (R$ 5.043).

Fila para entrar em loja em Nova York na Black Friday 24/11/2023 (Foto: REUTERS/Vincent Alban/File Photo)

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A taxa de desemprego no Brasil apresentou uma queda significativa em 2024, alcançando 6,6%, a menor média histórica desde o início da série em 2012. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que a desocupação caiu de 7,8% em 2023. Apesar da redução, a taxa de desemprego variou consideravelmente entre as regiões, com o Nordeste registrando 8,6% e o Sul apenas 3,6%.

No quarto trimestre de 2024, a taxa de desemprego caiu de 6,4% para 6,2%, mas a variação foi considerada estatisticamente estável, com apenas três estados apresentando queda significativa: Paraná (de 4% para 3,3%), Minas Gerais (de 5% para 4,3%) e Rio Grande do Sul (de 5,1% para 4,5%). Em contrapartida, Bahia e Pernambuco lideraram as taxas mais altas, ambas com 10,8%.

A renda média do trabalhador em 2024 foi de R$ 3.225, com o Distrito Federal apresentando o maior rendimento, R$ 5.043, e o Maranhão o menor, R$ 2.049. A informalidade no mercado de trabalho atingiu 39%, com o Pará liderando as taxas mais altas, 58,1%, enquanto Santa Catarina teve a menor, 26,4%. A taxa de subutilização da força de trabalho ficou em 16,2%, com o Piauí apresentando o maior índice, 32,7%.

O economista Fernando Holanda Barbosa Filho destacou que, apesar da política monetária contracionista do Banco Central, o mercado de trabalho permanece aquecido, com o nível de ocupação em 58,6% em média nacional. Ele ressaltou que o acompanhamento da renda será crucial para entender a evolução do mercado de trabalho nos próximos meses, já que a renda está crescendo acima da produtividade, refletindo um cenário inflacionário.

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