Economia

Estudo aponta que fatores internos elevaram preços dos alimentos e sugere ações sociais

O aumento dos preços dos alimentos impacta negativamente a avaliação do governo Lula. Estudo do CLP sugere transferências diretas a vulneráveis, sem comprometer fiscal. Fatores internos, como alta do dólar e clima, elevaram preços em 7,7% em 2024. Governo nega aumento do Bolsa Família, mantendo valor atual de R$ 600. Reunião de ministros busca soluções, mas sem tabelamento ou fiscalização de preços.

Alta do preço dos alimentos é considerado por analistas um dos principais fatores por trás da queda recente de popularidade do governo Lula. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Alta do preço dos alimentos é considerado por analistas um dos principais fatores por trás da queda recente de popularidade do governo Lula. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

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Um estudo do Centro de Liderança Pública (CLP) aponta que fatores internos foram cruciais para o aumento dos preços dos alimentos no Brasil em 2023. A pesquisa sugere que transferências diretas aos mais vulneráveis podem mitigar os impactos, sem comprometer as contas públicas. Entre os fatores que elevaram os preços estão a alta do dólar, influenciada pela ascensão de Donald Trump nos EUA, e condições climáticas adversas, como secas e queimadas.

Os alimentos tiveram um aumento de 7,7% no ano passado, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo destaca que o índice de preços em reais superou o em dólares, reforçando a relação entre a alta do dólar e os preços internos. Para combater essa situação, o CLP recomenda fortalecer programas de proteção social, como o Bolsa Família, mas com sustentabilidade fiscal, evitando impactos negativos nas contas públicas.

O governo federal, sob a liderança de Luiz Inácio Lula da Silva, tem se preocupado com a alta dos preços dos alimentos, que afeta sua popularidade. Em uma reunião em janeiro, Lula e ministros discutiram ações para reduzir os preços, incluindo a possibilidade de reduzir impostos de importação para alimentos mais baratos no exterior. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, descartou tabelamento de preços, mas considerou a redução de impostos como uma alternativa.

Recentemente, a Casa Civil negou que haja planos para aumentar o valor do Bolsa Família, que atualmente é de R$ 600. O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, havia sugerido que um aumento ajudaria as famílias mais pobres a lidar com a inflação alimentar. Para receber o benefício, as famílias devem ter uma renda mensal de até R$ 218 por pessoa, e o valor do benefício pode variar conforme a composição familiar.

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