20 de fev 2025

Tesouro Nacional suspende financiamentos do Plano Safra 2024/2025EXCLUSIVO: Linhas equalizadas do Plano safra são suspensas por falta de orçamentoHaddad busca aval do TCU para liberar crédito do Plano Safra suspenso por falta de orçamentoHaddad tenta reverter paralisação do Plano Safra para evitar continuidade de alta de preços de alimentos
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Economia

Governo suspende financiamentos do Plano Safra 2024/2025 por falta de orçamento

O Tesouro Nacional suspendeu financiamentos do Plano Safra 2024/2025, exceto Pronaf. A decisão foi motivada pela alta da Selic, atualmente em 13,25%, e falta de orçamento. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, buscará respaldo do TCU para retomar linhas de crédito. A suspensão pode dificultar o acesso ao crédito rural, impactando a produção agrícola. A oposição critica a medida, apontando descontrole fiscal e falta de responsabilidade do governo.

Linhas equalizadas do Plano Safra são suspensas (Foto: Divulgação)

Linhas equalizadas do Plano Safra são suspensas (Foto: Divulgação)

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O Tesouro Nacional anunciou a suspensão de novas contratações de financiamentos com subvenção federal nas linhas do Plano Safra 2024/2025, a partir de 21 de fevereiro de 2025. A exceção fica por conta das operações de custeio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que continuam disponíveis. A decisão, comunicada a 25 instituições financeiras, é uma resposta ao aumento significativo dos gastos do governo, impulsionado pela alta da Taxa Selic, atualmente em 13,25%.

O ofício do Tesouro explica que a revisão das projeções de gastos para 2025 exigiu uma reavaliação da política de equalização de juros do crédito rural. A suspensão pode impactar o setor agrícola, dificultando o acesso ao crédito para os produtores. O Ministério da Fazenda justificou a medida como uma consequência do aumento da taxa básica de juros, que encarece a equalização do crédito no Plano Safra. As operações de custeio do Pronaf foram mantidas devido à sua importância para a produção de alimentos.

A suspensão foi recebida com surpresa por várias instituições financeiras, que já estavam se preparando para oferecer recursos equalizados. A alta nos juros afeta os custos de captação dos bancos, aumentando a diferença que o Tesouro precisa cobrir entre a taxa paga pelos agricultores e o custo real do dinheiro. Com a Selic em 13,25%, as operações de crédito se tornaram mais onerosas, levando o governo a interromper as contratações antes do previsto.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que buscará respaldo técnico e legal do Tribunal de Contas da União (TCU) para retomar as linhas de crédito. Ele destacou que a suspensão afeta principalmente os grandes produtores, enquanto as linhas para pequenos agricultores permanecem ativas. A aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025 é crucial para a reabertura das contratações, que deve ocorrer em março, após o Carnaval.

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